terça-feira, 17 de novembro de 2009

GESTÃO: Porta aberta para ataques

De O FILTRO
O sistema de energia elétrica do país estava vulnerável a ataques de hackers até a quinta-feira, dois dias depois do apagão que atingiu 18 Estados e que foi provocado, segundo o governo, pelo mau tempo. A Folha (para assinantes) revela que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentava vulnerabilidades em seu endereço na internet. As falhas visíveis foram corrigidas apenas na sexta. Segundo o jornal, antes do conserto, o ONS facilitava a invasão de hackers. Vários setores da página do site permitiam descobrir os programas internos usados pelo órgão para armazenar dados. Há também indicações de que partes do sistema elétrico monitorado são acessadas de maneira remota. “Houve uma falha. Corrigimos”, afirmou na sexta o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Tanto o ONS e a Agência Nacional de Energia Elétrica, quanto o governo sempre negaram existir a possibilidade de invasão do sistema, mas nos Estados Unidos, dois apagões brasileiros em 2005 e 2007 (ambos no Espírito Santo e regiões do Rio de Janeiro) são citados pelo serviço secreto como resultado de ataques de hackers. Invadido ou não, o sistema de energia nacional precisará de um plano B para garantir o fornecimento de luz durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, afirmam especialistas do setor elétrico ouvidos pelo O Globo. Para eles, o apagão deve ser encarado como um alerta de que, além de reforço da rede de transmissão, a instalação de sistemas paralelos de geração, próximos aos grandes centros, são necessários para garantir tranqüilidade.

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