sexta-feira, 13 de abril de 2018

MUNDO: Equador confirma morte de jornalistas após sequestro por dissidentes das Farc

FOLHA.COM

Presidente lança operação militar em área onde equipe equatoriana foi sequestrada

Familiares dos jornalistas equatorianos sequestrados chegam para encontro com o presidente Lenín Moreno, em Quito - Dolores Ochoa/Associated Press

O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse nesta sexta-feira (13) ter informação que confirma as mortes de dois jornalistas e seu motorista, que foram sequestrados no mês passado por dissidentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"Não recebemos prova de vida", disse Moreno em uma mensagem transmitida pela TV. "E lamentavelmente temos informação que confirma o assassinato dos jornalistas." 
"Parece que esses criminosos nunca tiveram a vontade de entregá-los sãos e salvos", acrescentou. 
Moreno anunciou ainda o lançamento de ações militares na fronteira onde a equipe foi sequestrada.
"Demos reinício às operações militares e policiais na área da fronteira que haviam sido suspensas e ordenamos o emprego imediatamento das unidades de elite das Forças Armadas e da Polícia Nacional nesse território", afirmou. 
O presidente equatoriano havia deixado a Cúpula das Américas, em Lima, e retornado a seu país diante da confirmação das mortes. 
Ao chegar a Quito, ele deu um ultimato de 12 horas para que os sequestradores dessem “uma prova de vida” dos profissionais.
Na quinta, um canal de TV colombiano disse que havia obtido fotos que supostamente mostravam os corpos dos três homens. 
A equipe — Javier Ortega Reyes, 32, Paul Rivas Bravo, 45 e Efraín Abril, 60— estava realizando um documentário sobre a retomada da violência na região da fronteira entre Colômbia e Equador, devido à ação de ex-guerrilheiros, que estavam realizando ataques a cidades da fronteira. 
Em mensagem nas redes sociais, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que as Forças Armadas de seu país estão dando “amplo suporte” para que os jornalistas sejam encontrados.
Santos está em contato telefônico contínuo com Moreno, segundo a assessoria de imprensa da Presidência da Colômbia.
Uma frente dissidente das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) disse em comunicado que os três jornalistas estavam em seu poder e que eles morreram por conta de um ataque do Exército colombiano.
Santos nega que tal ataque tenha ocorrido.

REUTERS e AFP

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