quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

LAVA-JATO: Testemunhas negam participação de Cunha em Benin e indicações à Petrobras

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PARANÁ PORTAL
Postado por: Fernando Garcel

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, ouviu seis testemunhas arroladas pela defesa do ex-presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta quinta-feira (7). Todas as testemunhas negaram ou disseram desconhecer que Cunha tenha indicado nomes para a diretoria da Petrobras ou tenha participado do processo de compra dos campos de petróleo em Benin, na África.
Em Minas Gerais participaram de audiências o deputado estadual João Lucio Magalhães Bifano e o vice-governador Antônio Eustáquio Andrade Ferreira. Em Brasília falaram os deputados federais Leonardo Lemos Barros Quintão e José Saraiva Felipe – todos os políticos são do PMDB. Além deles também prestou depoimento pela manhã o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro e o o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Lyra Alves.
A defesa de Eduardo Cunha também pretendia ouvir o advogado José Tadeu de Chiara – que já foi ouvido como testemunha do político quando o então presidente da Câmara respondia a um processo no Conselho de Ética. A Justiça Federal, contudo, alega que a audiência com o advogado precisou ser remarcada duas vezes, por motivos de saúde. A defesa do peemedebista insiste no depoimento, portanto a audiência deve ser remarcada para a semana que vem, entre os dias 14 e 16 de dezembro. Caso não seja possível, o depoimento deve ficar apenas para o mês de fevereiro, por conta do recesso judiciário. As seis testemunhas de defesa são as últimas a prestar depoimento. Ao todo, 22 pessoas foram indicadas pelos advogados de Eduardo Cunha.
As audiências dessa fase do processo começaram no mês de novembro. O ex-deputado é réu na Justiça Federal do Paraná e foi preso preventivamente por determinação do juiz Sérgio Moro, depois que teve o mandato cassado e perdeu o foro privilegiado. Ele responde por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Eduardo Cunha preso
Eduardo Cunha está preso em Curitiba, na carceragem da Polícia Federal desde o dia 19 de outubro. Ele é acusado de receber propina em contratos de exploração de Petróleo da Petrobrás e de usar contas na Suíça para lavar dinheiro. A defesa do ex-deputado nega as acusações.
Os procuradores do Ministério Público Federal mantém a prisão alegando que há possibilidade de fuga dele para o exterior, onde o ex-parlamentar teria recursos escondidos.

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