quarta-feira, 6 de maio de 2015

ECONOMIA: Veículos puxam queda da produção industrial em março, aponta IBGE

UOL

A queda de 4,2% em veículos automotores, reboques e carrocerias influenciou o desempenho da indústria brasileira em março, quando recuou 0,8% em comparação com fevereiro e registrou o pior resultado para um terceiro mês do ano desde 2006.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), todas as quatro grandes categorias econômicas mostraram resultados negativos e houve queda ainda em 14 dos 24 ramos pesquisados.
Máquinas e equipamentos tiveram recuo na produção de 3,8% em março, ante fevereiro, e foi uma das quedas com maior peso no setor industrial, segundo o IBGE.
Outras perdas importantes na indústria foram equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,1%), bebidas (-4,9%), produtos de borracha e de material plástico (-4,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,7%) e metalurgia (-1,3%).
O tombo de 4,4% na produção de bens de capital em março foi influenciado pela menor produção de caminhões e automóveis. Já bens de consumo duráveis recuou 3,1% no mês, assinalando a sexta taxa negativa consecutiva com perda acumulada de 13,3% no período.
O IBGE mostrou, ainda, que os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,3%) e de bens intermediários (-0,2%) também recuaram - o primeiro pelo sexto mês seguido, acumulando no período perda de 5,8%, e o segundo repetindo a queda do mês anterior (-0,2%).
Na comparação com março de 2014, houve quedas em 16 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 12,7%, e a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,8%) exerceram as maiores influências negativas.
De acordo com o IBGE, ainda no confronto com março de 2014, bens de capital (-12,4%) e bens de consumo duráveis (-6,6%) assinalaram as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,1%) e de bens intermediários (-2,1%) também recuaram, mas com intensidade menor do que a média nacional (-3,5%).

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