quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ECONOMIA: Ações da Petrobras fecham no menor nível em 10 anos e puxam queda da Bolsa

Do UOL, em São Paulo

As ações da Petrobras fecharam em queda pelo terceiro dia seguido nesta quarta-feira (10), puxando o Ibovespa, principal índice da Bolsa, para uma queda de 1,29%, aos 49.548,08 pontos.
A ação ordinária da Petrobras (PETR3), que dá direito a voto nas assembleias da empresa, caiu 4,17%, para R$ 10,11, o menor nível desde 9 de dezembro 2004, quando fechou em R$ 10,10.
A ação preferencial (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, caiu 4,67% e fechou em R$ 10,83, menor valor desde 05 de agosto de 2005, quando valia R$ 10,79.
As ações foram pressionadas por nova queda nos preços do petróleo no mercado internacional e a apreensão dos investidores sobre os desdobramentos de ações judiciais contra a empresa nos Estados Unidos.
Dólar sobe para maior nível em quase 10 anos
No mercado de câmbio, o dólar comercial voltou a fechar em alta, avançando 0,55%, para R$ 2,613 na venda. É o maior valor desde 15 de abril de 2005, quando a moeda valia R$ 2,616. 
Os investidores ainda aguardam mais detalhes sobre a condução da política econômica a partir do ano que vem, e sinalizações sobre o futuro do programa de atuações do Banco Central no mercado de câmbio.
"Estamos em um momento de incertezas, então é natural o dólar ficar mais pressionado nesses R$ 2,60", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, à agência de notícias Reuters.
Bolsas internacionais
As principais Bolsas da Europa fecharam em queda, puxadas principalmente por ações do setor de energia, após mais uma queda no preço do petróleo. A Bolsa de Portugal, que caiu 1,94%, foi destaque negativo na região.
O índice da Itália caiu 0,89%; o da França perdeu 0,84%; o da Espanha recuou 0,62%; e o da Inglaterra fechou em baixa de 0,45%. A Bolsa da Alemanha, por sua vez, fechou praticamente estável, com leve alta de 0,06%.
As principais Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam com tendências opostas, com investidores divididos entre questões locais e globais.
Por um lado, a Bolsa de Xangai, na China, saltou 2,96% depois que a inflação no país recuou para 1,4% em novembro, o que fez com que investidores passassem a apostar em mais programas de estímulo por parte do governo. Cingapura também fechou em alta, de 0,18%, assim como Hong Kong, que subiu 0,16%.
Na ponta oposta, o índice Nikkei, do Japão, afundou 2,25% por temores com o crescimento global e incertezas políticas na Grécia. A Bolsa da Coreia do Sul recuou 1,29%; Taiwan perdeu 1,06%; e Austrália caiu 0,45%.
(Com Reuters)

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