terça-feira, 16 de dezembro de 2014

CASO PETROBRÁS: MP-RJ move ação contra Petrobras e pede quebra de sigilo bancário de Gabrielli

Do UOL, no Rio

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) informou nesta terça-feira (16) que entrou uma ação civil pública contra a Petrobras e a Construtora Andrade Gutierrez por suspeita de superfaturamento em contratos da estatal. Além disso, o Ministério Público pediu a indisponibilidade dos bens e quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli (entre 2005 e 2012) e do ex-diretor da estatal Renato Duque (entre 2003 e 2012), além de outras seis pessoas.
Segundo a ação, quatro contratos firmados para a realização de obras da ampliação e modernização do Centro de Pesquisas e implantação do Centro Integrado de Processamento de Dados da Petrobras, entre 2005 e 2010, foram superfaturados. O prejuízo estimado é de R$ 32 milhões aos cofres da Petrobras, ainda de acordo com a Procuradoria, que não forneceu maiores detalhes sobre a ação. Os envolvidos devem responder por improbidade administrativa.
Os demais citados na ação são Pedro José Barusco Filho, gerente-executivo de Serviços e Engenharia; Sérgio dos Santos Arantes, gerente Setorial de Estimativas de Custos e Prazos; José Carlos Villar Amigo, gerente de Implementação de Empreendimentos; Alexandre Carvalho da Silva, gerente Setorial de Construção e Montagem; e Antônio Perrota Neto e Guilherme Neri, responsáveis pela elaboração dos orçamentos dos contratos. Todos foram enquadrados na ação por improbidade administrativa.
Os promotores responsáveis pelo caso deverão se pronunciar às 14h em uma entrevista coletiva.
Procurada pelo UOL, a assessoria da Andrade Gutierrez informou que ainda não foi notificada pelo Ministério Público. "A Andrade Gutierrez afirma, porém, que está à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários, reitera que todos os contratos da empresa com a Petrobras foram realizados dentro dos processos legais de contratação e nega qualquer irregularidade", diz a nota.
A Petrobras ainda não se manifestou sobre o assunto. A estatal também é alvo de denúncias de corrupção na operação Lava Jato.

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