sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ECONOMIA: Bovespa sobe 2,23%, maior alta em um mês; Petrobras salta 5,5%

Do UOL, em São Paulo

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 2,23%, a 57.212,38 pontos nesta sexta-feira (26). É a maior variação positiva desde o dia 25 de agosto, quando a Bovespa tinha subido 2,27%.
O resultado foi puxado, principalmente, pelas ações da Petrobras (PETR4), que tiveram a maior alta do dia, de 5,54%, e fecharam a R$ 20,94.
A ação da Petrobras foi uma das mais influenciadas pelas expectativas com pesquisas eleitorais, o que resultou em uma semana de altos e baixos. Na terça-feira, a ação caiu 2,23%, e a baixa acumulada em quatro dias chegou a 9%.
Após a oscilação intensa, o papel fechou a semana com pouca variação em relação ao fechamento de sexta passada: apenas 0,14% acima dos R$ 20,91 anteriores.
Com o resultado de hoje, a Bolsa conseguiu reduzir as perdas da semana para 1% (até ontem, o resultado era negativo em 3,16%); no mês, no entanto, ainda tem baixa de 6,65%. No acumulado do ano, a Bolsa subiu 11,08% até agora.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou queda de 0,57%, a R$ 2,416 na venda, depois de ter registrado a maior alta em dez meses na véspera e fechado a R$ 2,43.
Apesar da queda no dia, o dólar ainda fechou a quarta semana seguida de ganhos, com alta de 1,82%, e está subindo 7,91% no mês até agora. No ano, a moeda acumula valorização de 2,48%.
Ações do 'kit eleição' estão entre maiores altas
As ações que mais têm sofrido efeitos das pesquisas eleitorais registraram os maiores ganhos da Bovespa nesta sexta.
Além da preferencial da Petrobras, que teve a maior alta do dia, a ordinária (PETR3) também registrou ganhos expressivos, de 5,31%, a R$ 19,82.
O papela do Bradesco (BBDC4) subiu 4,41%, a R$ 38,39; o do Itaú (ITUB4) teve ganhos de 4,2%, a R$ 37,70; a Eletrobras (ELET6) avançou 1,44%, a R$ 10,55.
Usiminas lidera quedas após demissão de presidente
O papel da Usiminas (USIM5) fechou com a maior queda do dia na Bolsa, perdendo 5,82%, a R$ 7,12, após a demissão de seu diretor-presidente.
Julián Eguren deixou o cargo após uma reunião do Conselho de Administração na véspera, e foi substituído temporariamente por Rômel Erwin de Souza. 
O Conselho também destituiu o diretor vice-presidente de Subsidiárias, Paolo Bassetti, e o diretor vice-presidente Industrial, Marcelo Chara, de suas funções.
Bolsas internacionais
A maioria das Bolsas de Valores europeias fechou em alta, com destaque para a alta das ações dos bancos. Investidores estão otimistas com os esforços dos Banco Central Europeu para combater a deflação.
A Bolsa da Itália foi destaque de alta, subindo 1,88%; a da França ganhou 0,91%; Portugal avançou 0,67%. O índice da Espanha fechou em alta de 0,63%; o da Inglaterra subiu 0,15%. A Alemanha foi na contramão da região, e fechou em queda de 0,2%.
A maioria das Bolsas da Ásia e do Pacífico fechou em queda, acompanhando o resultado da véspera nas Bolsas dos Estados Unidos.
O índice da Austrália fechou em baixa de 1,28%; o Nikkei, do Japão, recuou 0,88%, após a divulgação de dados mostrando que a inflação no país desacelerou em agosto.
A Bolsa de Hong Kong teve queda de 0,38%; Taiwan perdeu 0,24%; e Cingapura fechou quase estável, com leve alta de 0,04%. A Bolsa de Xangai, na China, subiu 0,11%. (Com Reuters)
(Com Reuters)

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