quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ECONOMIA: Após cinco quedas, Bovespa sobe 0,5% puxada por Vale e Petrobras

Do UOL, em São Paulo

Depois de ter caído por cinco sessões seguidas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,5% nesta quarta-feira (24), aos 56.824,42 pontos.
O resultado foi puxado pelas ações da Vale e da Petrobras. A ação preferencial da Vale (VALE5), que dá prioridade na distribuição de dividendos, fechou com alta de 1,5%, a R$ 24,40. A preferencial da Petrobras (PETR4) subiu 0,5%, a R$ 20,23.
No mercado de câmbio, o dólar comercial interrompeu uma sequência de cinco altas seguidas, fechando em queda de 0,98%, a R$ 2,384 na venda. É a maior queda diária desde 26 de agosto, quando a moeda caiu 1,15%.
O Banco Central respondeu às expectativas dos investidores e aumentou a oferta de swaps cambiais (contratos equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) nos leilões que estão sendo realizados, periodicamente, para estender o vencimento de alguns contratos.
Cenário eleitoral continua no radar
A oscilação da Bovespa nas últimas semanas tem sido associada aos resultados de pesquisas eleitorais. A atual presidente Dilma Rousseff vem sendo criticada por investidores e especialistas do mercado financeiro devido à condução da política econômica no país.
Os candidatos da oposição, por sua vez, são vistos como mais favoráveis ao mercado financeiro; assim, todas as vezes que eles avançam nas pesquisas, a Bovespa tende a registrar alta, e vice-versa.
Na véspera, foram divulgadas duas pesquisas de intenção de voto. Segundo o Ibope, Dilma subiu um ponto percentual e está com 41% das intenções em um segundo turno.
Assim, ela está empatada com Marina, que também aparece com 41% das intenções. Os resultados têm margem de erro de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo.
Para o Vox Populi, Dilma Rousseff venceria um eventual segundo turno, contando com 46% das intenções de voto, enquanto Marina teria 39%.
Bolsas internacionais
As principais Bolsas da Europa fecharam em alta após declarações do presidente do BCE, Mario Draghi, de que manteria a política econômica atual até que os preços voltassem a subir.
A Bolsa de Valores de Milão subiu 1,67% e foi destaque na região; a de Paris ganhou 1,25%; Lisboa fechou em alta de 0,77%.
A Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, teve alta de 0,7%; Madri, na Espanha, avançou 0,51%; e Londres teve ganhos de 0,45%.
As principais Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem uma tendência definida, com investidores preocupados com os ataques aéreos feitos pelos Estados Unidos na Síria.
A Bolsa de Xangai, na China, avançou 1,47%, maior alta desde 6 de março do ano passado, com expectativa de novas medidas políticas que possam beneficiar a economia.
Hong Kong avançou 0,35%; Coreia do Sul ganhou 0,33%; Taiwan subiu 0,15%. A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em queda de 0,74%; o Nikkei, do Japão, caiu 0,24%; Cingapura recuou 0,16%.
(Com Reuters)

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