terça-feira, 2 de julho de 2013

POLÍTICA: Os mensaleiros no telhado

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Está se esfumaçando a esperança dos mensaleiros e seus patrocinadores jurídicos de conseguirem no STF a redução de suas penas e, para alguns, livrar-se até de um período atrás das grades. A expectativa positiva dos condenados na AP 470 - alguns pensavam poder até se livrar totalmente da pena - era plausível até um mês atrás, antes do início das passeatas por todo o país. Os sinais de mudança do ambiente são claros :
1. A rapidez, depois de um tempo em convalescença, do STF de encerrar o julgamento, por corrupção, do deputado Natan Donadon (PMDB/RO) e mandá-lo para a cela da penitenciária da Papuda. O Supremo demorou um tempão para julgar os embargos apresentados pelos advogados do deputado, condenado a 13 anos de reclusão em regime fechado.
2. A presteza, maior ainda, da Câmara dos Deputados em abrir o processo de cassação do mandato de Donadon - segundo o desejo do presidente Henrique Eduardo Alves tudo estará terminado antes do recesso parlamentar o meio do ano.
3. A popularidade, cada vez maior, do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Barbosa só se tornou uma figura pública admirada e aplaudida depois de sua ação durante o julgamento do mensalão.
4. As declarações do mais novo ministro da corte, Luís Roberto Barroso, no dia sua posse, dizendo que não se pode ficar surdo aos apelos da população. Antes, na sabatina no Senado, Barroso havia dito que o julgamento do mensalão havia sido um ponto fora da curva, o que encheu de esperança os condenados e seus defensores.
5. Para completar, o PT e o ex-presidente Lula, pelo menos publicamente, cada vez se envolvem menos no assunto, provavelmente para evitar desgastes eleitoral.

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