quarta-feira, 31 de julho de 2013

POLÍTICA: Agosto, mês do cachorro louco

Do PORANDUBAS POLÍTICAS

Agosto se abre com perspectivas sombrias. Lá para meados do mês, aguardam-se ações congressuais em resposta aos vetos da presidente Dilma. Hoje, a aposta é a de que alguns vetos presidenciais a matérias aprovadas pelo Congresso serão derrubados: o veto ao dispositivo da lei que permitia a transferência por herança da autorização para exploração de serviço de táxi; e o veto ao projeto de lei que previa a extinção da multa rescisória de 10% sobre o saldo do FGTS paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa. A presidente sancionou, com um veto, a lei que estabelece novas regras para o rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados). O projeto foi aprovado pelo Senado no fim de junho. E deverá vetar outros projetos como a destinação dos royalties do petróleo para a educação e saúde e o que cria a aposentadoria especial para garçons.

Acirramento
Com a derrubada dos vetos, a tendência é de acirramento mais forte entre governo e base aliada. As relações entre PMDB e PT são tensas. Sobraria a Dilma a alternativa de se "vitimizar", jogando sobre o Congresso a culpa pelo atraso, pela inércia, pela inação. Mas é preciso ter em mente que a "vitimização" só daria resultado caso a presidente tivesse boa acolhida popular. Já teve. Hoje, está embaixo no ranking do prestigio. A imagem do governo está esgarçada. Sua identidade era a de gerente, um perfil que exprimia comando, controle, organização. Quebrou-se. A administração não mostra coisas novas. Patina. O clima é de desorganização, bagunça, interrogações, querelas até entre alas do PT, uma querendo mudança na economia, outra defendendo o status quo.

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