segunda-feira, 29 de julho de 2013

ECONOMIA: Bovespa fecha em queda nesta segunda, e dólar sobe a R$ 2,27

Do UOL

A Bovespa fechou em baixa nesta segunda-feira (29). O Ibovespa (principal índice da Bolsa) caiu 0,42%, para 49.212,33 pontos. Os investidores aproveitaram as altas recentes para vender ações e embolsar lucros. Os negócios movimentaram R$ 4,39 bilhões.
BOLSA E DÓLAR
O dólar comercial fechou em alta pela segunda sessão seguida, subindo 0,64%, a R$ 2,27 na venda. É o maior valor desde o dia 10 de julho (R$ 2,273).
Os investidores estavam cautelosos antes da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na quarta-feira, que pode ditar novos rumos para os mercados globais.
Usiminas tem forte alta; Oi recua
A ação OGX (OGXP3), petrolífera de Eike Batista, fechou com a maior alta da Bolsa: 6,67%, a R$ 0,64. A ordinária da Usiminas (USIM3), que dá direito a voto, apareceu em seguida, com ganhos de 6,31%, a R$ 9,60. 
O papel preferencial da Usiminas (USIM5) fechou com alta de 4,78, a R$ 9,43, depois que o BTG Pactual elevou a recomendação da ação de "neutra" para "compra". A empresa conseguiu reduzir em 75% seu prejuízo no segundo trimestre.
Na ponta oposta, as ações da Oi lideraram as perdas: a ação preferencial (OIBR4) perdeu 7,45%, a R$ 4,47, e a ação ordinária (OIBR3) recuou 5,07%, a R$ 4,87. Os papéis sofreram o que os analistas consideram um ajuste, uma vez que acumularam fortes altas na semana anterior.
Clima de cautela antes de dados
O clima de cautela predominou nos mercados mundiais, inclusive no Brasil, por causa da divulgação de dados marcados para esta semana. O principal deles é a contagem preliminar do PIB trimestral dos Estados Unidos, na quarta-feira.
Também é aguardado para quarta o comunicado do Federal Reserve, o banco central dos EUA, que deve esclarecer investidores sobre a continuidade do estímulo mensal de US$ 85 bilhões à economia do país.
Na sexta-feira será conhecido o relatório de emprego norte-americano referente a julho. Nos próximos dias, também haverá encontros do Banco Central Europeu e do banco central britânico.
Por aqui, os investidores aguardam sequência da temporada de balanços de empresas brasileiras, que começam a ser divulgados em maior volume nesta semana a partir de terça-feira.
Bolsas internacionais
As ações das companhias norte-americanas recuaram, seguindo o clima de cautela antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano.
O índice Dow Jones caiu 0,24%, para 15.521 pontos. O Standard & Poor's 500 teve queda de 0,37%, a 1.685 pontos. O índice Nasdaq recuou 0,39% e fechou a 3.599 pontos.
Especulações sobre um aumento de capital no Barclays causaram uma queda generalizada nas ações dos bancos europeus nesta sexta, o que afetou as Bolsas da Europa.
O índice FTSEurofirst 300 fechou praticamente estável, com leve alta de 0,07%, a 1.205 pontos.
O índice de papéis bancários STOXX 600 caiu 0,62%, registrando a pior performance do mercado acionário europeu. O desempenho foi prejudicado pelo banco britânico Barclays, que caiu 3,47%.
As ações japonesas caíram para o menor nível em quatro semanas, e arrastaram os demais mercados asiáticos.
O iene subiu para o maior valor em um mês em relação ao dólar, por causa do pessimismo dos investidores quanto à divulgação de notícias econômicas decepcionantes sobre o crescimento econômico da China.
O Nikkei, da Bolsa do Japão, recuou 3,3%, para o menor nível de fechamento neste mês, e já perdeu mais de 7% em três dias.
A Bolsa de Hong Kong caiu 0,54%, Xangai perdeu 1,72%, Seul recuou 0,57% e Taiwan teve queda de 0,80%.
Cingapura e Sydney fecharam praticamente estáveis, com leves altas de 0,03% e 0,09%, respectivamente.
(Com Reuters)

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