quinta-feira, 7 de março de 2013

MUNDO: Coreia do Norte ameaça ataque nuclear preventivo aos EUA

Do UOL
Jack Kim, Em Seul
Coreia do Norte reúne mais de 100 mil pessoas para celebrar teste nuclear 
Mais de 100 mil militares e civis participam de um grande ato em Pyongyang, na quinta-feira (14), para celebrar o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte e saudar a "inigualável" coragem de seu líder Kim Jong-un, segundo a imprensa estatal - Jon Chol Jin/AP

A Coreia do Norte ameaçou nesta quinta-feira realizar um ataque nuclear preventivo contra os EUA, elevando o tom da retórica enquanto o Conselho de Segurança da ONU discute novas sanções ao país.
A Coreia do Norte acusa os Estados Unidos de usarem exercícios militares na Coreia do Sul como plataforma de lançamento para uma guerra nuclear, e por isso Pyongyang suspendeu o armistício com Washington que havia encerrado as hostilidades na Guerra da Coreia (1950-53).
Ameaças do regime comunista aos EUA e à Coreia do Sul ocorrem quase diariamente.
"Como os Estados Unidos estão prestes a detonar uma guerra nuclear, iremos exercer nosso direito a um ataque nuclear preventivo contra a sede do agressor, a fim de proteger nosso interesse supremo", disse um porta-voz da chancelaria norte-coreana em nota divulgada pela agência estatal de notícias KCNA.
Dezesseis técnicos comandam o lançamento do satélite. Vestindo jalecos brancos, como médicos, eles estão sentados diante de telas de computadores 
A Coreia do Norte conduziu em 12 de fevereiro um terceiro teste de arma nuclear contrariando resoluções da ONU, e declarou ter tido progresso na obtenção de um arsenal atômico em funcionamento. Mas acredita-se que a Coreia do Norte não tenha a capacidade de realizar um ataque nuclear contra o território continental dos EUA.
O porta-voz norte-coreano disse que o país se vê no direito de realizar uma ação militar completa a partir de 11 de março, quando os exercícios militares dos EUA e Coreia do Sul entram em sua fase mais completa.
A Coreia do Norte, que na quinta-feira realizou um grande comício militar em Pyongyang como sinal de apoio às recentes ameaças, tem protestado contra as repreensões da ONU a recentes disparos de foguetes. O país diz que essas atividades são parte de um programa espacial pacífico, e que as críticas mostram que os EUA adotam dois pesos e duas medidas.
Mas a retórica agressiva norte-coreana raramente vai além disso. O último incidente armado contra o Sul aconteceu em 2010, quando a Coreia do Norte bombardeou uma ilha do país vizinho, matando dois civis. Antes, Seul havia acusado Pyongyang de torpedear um navio militar seu, matando 46 marinheiros.
Também na quinta-feira, o ministério sul-coreano da Defesa disse que o Norte está realizando uma série de exercícios militares e se preparando para um treinamento de guerra que envolva o país inteiro, numa escala raramente vista.

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