De O Globo
Com agências internacionais
LONDRES - O governo do Reino Unido está disposto a tomar mais medidas para prevenir novos distúrbios depois da onda de violência que assolou Londres e outras cidades britânicas. A ministra do Interior, Theresa May, assegurou que a polícia vai adquirir novos poderes para combater a violência urbana, entre os quais se estuda impor toques de recolher em áreas específicas ou para jovens menores de 16 anos.
A ministra disse que a polícia precisa de novos padrões de operação, ao mesmo tempo em que anunciou a criação de uma Agência Nacional de Crime no Reino Unido. Segundo ela, é preciso aumentar o efetivo policial nas ruas, o que, em sua opinião, "não é incompatível" com o corte de 20% no orçamento da polícia previsto pelo governo. May ressaltou que mais importante do que o número de policiais é que esses agentes sejam visíveis, já que atualmente apenas 12% dos funcionários trabalham no patrulhamento das ruas.
- As forças policiais terão os recursos necessários para colocar agentes na mesma quantidade que vimos na semana passada - apontou ela.
A polícia, no entanto, considera que nos próximos quatro anos será difícil manter a ordem após o corte aprovado pelo Executivo.
Mais de 2.800 pessoas foram detidas durante os tumultos que ocorreram após a morte de um jovem em circunstâncias suspeitas no subúrbio de Londres. A violência e os saques se propagaram rapidamente a outras cidades, como Manchester, Bristol, Liverpool e Birmingham. TROCA DE FARPAS: Pacote contra distúrbios divide o Reino Unido
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A ministra disse que a polícia precisa de novos padrões de operação, ao mesmo tempo em que anunciou a criação de uma Agência Nacional de Crime no Reino Unido. Segundo ela, é preciso aumentar o efetivo policial nas ruas, o que, em sua opinião, "não é incompatível" com o corte de 20% no orçamento da polícia previsto pelo governo. May ressaltou que mais importante do que o número de policiais é que esses agentes sejam visíveis, já que atualmente apenas 12% dos funcionários trabalham no patrulhamento das ruas.
- As forças policiais terão os recursos necessários para colocar agentes na mesma quantidade que vimos na semana passada - apontou ela.
A polícia, no entanto, considera que nos próximos quatro anos será difícil manter a ordem após o corte aprovado pelo Executivo.
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