quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ECONOMIA: Dólar tem mais um pregão de queda

Do ESTADÃO.COM.BR

Economia & Negócios e Agência Estado


Na abertura desta quarta-feira, moeda americana recuava 0,32%, a R$ 1,563
SÃO PAULO - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,32%, negociado a R$ 1,563. A expectativa para o dia é que a moeda brasileira continue oscilando de acordo com o cenário externo.
Mesmo com uma solução para o calote imediato da dívida americana, os investidores permanecem inseguros. O problema é que o plano americano implica em uma série de corte de gastos, o que deixara a economia do país cada vez mais fraca. Esse cenário tem impacto direto nas economias do mundo todo.
Nessa quarta-feira, dados do mercado de trabalho nos EUA mostram divergências. Segundo o relatório ADP/Macroeconomic Advisers, o setor privado dos EUA criou 114 mil vagas em julho em relação a junho, ante projeção de 105 mil novos postos. Já de acordo com a consultoria Challenger, Gray & Christmas Inc, os empregadores norte-americanos anunciaram cortes de 66.414 postos de trabalho de suas folhas de pagamento em julho, um aumento de 60% em relação a junho e o maior número desde março de 2010.
Na Europa, o Banco Nacional da Suíça (SNB, banco central do país)surpreendeu os investidores ao agir para enfraquecer o franco suíço - a moeda tem sido usada como refúgio para quem busca segurança. A instituição decidiu cortar o juro no país e ainda expandiu a permissão para retirada de depósitos dos bancos dos atuais 30 bilhões de francos para 80 bilhões de francos (US$ 103 bilhões). Com isso, o dólar subiu a 0,7732 franco suíço, de 0,7642 franco suíço no fim da tarde de ontem.
Crise na Europa
Hoje, os yields (retorno ao investidor) dos bônus dos governos da Itália e da Espanha recuaram das máximas do começo da sessão em meio a rumores não confirmados de que investidores da Ásia estariam comprando títulos da dívida do país. Além disso, o diretor-geral do Tesouro da Itália, Vittorio Grilli, estaria na Ásia tentando vender dívida do governo para fundos soberanos de Cingapura e da China, afirmaram fontes. Também nesta quarta-feira, o ministro da Economia da Itália, Giulio Tremonti, e o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmaram que tiveram uma longa e produtiva reunião sobre as questões relacionadas à zona do euro.
Em paralelo, crescem os comentários de que o Banco Central Europeu terá de intervir novamente no mercado e comprar títulos dos países da zona do euro para tentar estancar o contágio. Isso ocorre, sobretudo, devido às preocupações com Espanha e Itália.

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