domingo, 15 de agosto de 2010

MEIO AMBIENTE: Mar e ventania arrastam duna e causam estragos em praias de Sergipe

De O GLOBO
Plantão Publicada em 15/08/2010 às 10h26mGloboNews TV
SÃO PAULO - Uma forte ventania e a ressaca do mar provocaram estragos no litoral de Sergipe. Na praia de Caueira, em Itaporanga d'Ajuda, no litoral sul do estado, escadarias de concreto que davam acesso à areia foram completamente destruídas e a água do mar escavou toda a parte interna do calçadão, deixando um buraco. Todas as casas da orla sofreram danos, pois o mar provocou erosão nos alicerces, comprometendo a estrutura. Imensas crateras foram abertas.
Uma duna de areia que chegava a três metros de altura foi arrastada para o mar e o muro da casa vizinha foi levado.
Uma barreira de pedra começou a ser feita para servir de contenção no local.
Na praia do Abais, em Estância, até coqueiros quase foram levados pelas rajadas de vento, que chegaram a 36 km por hora. Donos de bares à beira da praia temem que, se nenhum tipo de contenção for feita, no próximo inverno o mar alcance a área em que estão instalados.
Em Recife, a Prefeitura iniciou na última sexta-feira a
implantação de uma barreira com sacos de areia e pedras para diminuir o impacto das ondas na orla da praia de Boa Viagem. A ideia é diminuir os impactos das ondas e preservar a mureta e o calçadão da praia. Para evitar qualquer risco de acidentes, o quiosque 33, próximo ao Castelinho, foi isolado.
Para a operação foram acrescentados 11 técnicos aos 30 que atuam frequentemente no monitoramento da orla, e mais dois engenheiros para coordenar as atividades. A equipe fará trabalhos manuais, além de contar com três pás mecânicas e uma retroescavadeira, para construir uma espécie de muro com sacos de areia rentes à mureta e ao calçadão da orla. O trecho beneficiado pela proteção terá aproximadamente 400 metros e fica situado na altura do Castelinho.
A Emlurb também vai monitorar a arrumação da área de enrocamento, que é outra proteção formada por pedras empilhadas numa extensão de 2,2 mil metros, e funciona como um quebra-mar artificial próximo ao trecho da operação.
- Agosto é tradicionalmente o mês com maior incidência de ventanias e, em momentos de pico de maré, é necessário um trabalho preventivo - disse o diretor de Manutenção Urbana, Fernando Melo.

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