De A TARDE On Line
O técnico da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) Paulo Fernando Serra Villa será indiciado por omissão na fiscalização da obra do Edf. Guaratinga, que desabou em 17 de julho e deixou três pessoas mortas no bairro de Pernambués, segundo informou o delegado Adailton Adan, responsável pelas investigações do caso. O profissional, que é arquiteto de formação, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira, 16, na 11ª Delegacia de Polícia, em Tancredo Neves.
De acordo com o delegado Adailton Adan, Paulo Fernando foi conivente, pois, mesmo estando presente no local em três oportunidades, não embargou a obra, que já tinha sido notificada três vezes pela própria Sucom por não possuir alvará de liberação do órgão. Com a finalização dos depoimentos, o delegado espera concluir o inquérito sobre o caso em no máximo 10 dias.
Na última quinta-feira, 12, foram interrogados o fiscal do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-BA), Fábio Ricardo, e o também técnico da Sucom, Paulo Roberto Nascimento. Em seu depoimento, Paulo Roberto informou que não era o fiscal da obra e foi apenas o responsável por entregar uma das notificações negando o alvará para a sua realização.
Além de Fábio Ricardo, Paulo Roberto e Paulo Fernando, foram interrogados o dono da construtora ML Marques Lima Construções Ltda - responsável pela construção do prédio - Sílvio Lima de Jesus; sua mulher e sócia Cristiane Marques; o encarregado da obra e irmão do proprietário, Everaldo Lima de Jesus e os engenheiros Eduardo Wesley de Aquino e Leandro Elton César.
Desabamento - O desmoronamento do Edf. Guaratinga aconteceu no último dia 17 de julho. O imóvel de sete pavimentos caiu sobre uma casa no bairro de Pernambués, matando três pessoas e deixando duas crianças feridas.Morreram no desabamento, Nívea Maria Sampaio Souza, de 36 anos, mãe de Cecília Moura, 7, e André Moura, 8, resgatados dos escombros com vida; o estudante Caio Anunciação Moura, 20 anos, parente da mãe das crianças, e o vigilante Renildo Gomes Miranda, de 23 anos.
Além das suspeitas de erros e irregularidades na construção, o imóvel não possuia licença do município para ser construído.
De acordo com o delegado Adailton Adan, Paulo Fernando foi conivente, pois, mesmo estando presente no local em três oportunidades, não embargou a obra, que já tinha sido notificada três vezes pela própria Sucom por não possuir alvará de liberação do órgão. Com a finalização dos depoimentos, o delegado espera concluir o inquérito sobre o caso em no máximo 10 dias.
Na última quinta-feira, 12, foram interrogados o fiscal do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-BA), Fábio Ricardo, e o também técnico da Sucom, Paulo Roberto Nascimento. Em seu depoimento, Paulo Roberto informou que não era o fiscal da obra e foi apenas o responsável por entregar uma das notificações negando o alvará para a sua realização.
Além de Fábio Ricardo, Paulo Roberto e Paulo Fernando, foram interrogados o dono da construtora ML Marques Lima Construções Ltda - responsável pela construção do prédio - Sílvio Lima de Jesus; sua mulher e sócia Cristiane Marques; o encarregado da obra e irmão do proprietário, Everaldo Lima de Jesus e os engenheiros Eduardo Wesley de Aquino e Leandro Elton César.
Desabamento - O desmoronamento do Edf. Guaratinga aconteceu no último dia 17 de julho. O imóvel de sete pavimentos caiu sobre uma casa no bairro de Pernambués, matando três pessoas e deixando duas crianças feridas.Morreram no desabamento, Nívea Maria Sampaio Souza, de 36 anos, mãe de Cecília Moura, 7, e André Moura, 8, resgatados dos escombros com vida; o estudante Caio Anunciação Moura, 20 anos, parente da mãe das crianças, e o vigilante Renildo Gomes Miranda, de 23 anos.
Além das suspeitas de erros e irregularidades na construção, o imóvel não possuia licença do município para ser construído.
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