terça-feira, 9 de março de 2010

POLÍTICA: Coisa dos "muy amigos"

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Machucou e preocupou, mais do que o PT está dando a transparecer, a iniciativa do promotor paulista José Carlos Blat de pedir a quebra do sigilo do petista João Vaccarri Neto, tesoureiro do partido, por conta das investigações de supostos desvios no Bancoop, do Sindicato dos Bancários de São Paulo. É munição para a oposição, com nitroglicerina. Vem se juntar a outras denúncias recentes, como a de José Dirceu e a Eletronet, de Luiz Gushiken no mesmo caso e de Fernando Pimentel no mensalão petista. Embora, para consumo externo, particularmente no caso Vaccari, pelo fato de Blat ser do MP/SP, o PT empunhe o discurso de motivações eleitorais nas denúncias, por parte da oposição, a divulgação em cadeia desses fatos, é vista por muito petistas como resultado do fogo amigo que já grassa no partido. Como há no governo e no PT a convicção de que a vitória de Dilma é coisa certa, talvez até no primeiro turno, teria começado internamente a disputa para ver quem vai ser quem num futuro governo da ministra chefe da Casa Civil. No PT tradicional, tem-se como certo de que a Dilma vai ficar dependente do partido quando chegar ao Palácio do Planalto, o que não ocorreu com Lula. E quem se sair bem na campanha vai dar as cartas. Veja-se que Dirceu, Pimentel e Vaccari eram apontados como peças-chaves na campanha da ministra. Já há refluxo nessas posições, menos ainda no caso do ex-prefeito de Belo Horizonte

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