terça-feira, 24 de novembro de 2009

SEGURANÇA: Caso Agerba: site da autarquia destaca pioneirismo de empresa dos Carletto

Do POLÍTICA HOJE
A notícia está no site da Agerba, publicada em 28 de maio último: “a Rota Transportes está investindo mais de R$ 25 milhões – financiados pelo Banco Mercedez Bens através de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – para a aquisição de 25 novos ônibus”. A matéria – intitulada “Sul, Sudoeste e Extremo-sul passam a contar com 98 novos ônibus” - trata da solenidade de entrega pelo Grupo Rota Transportes de mais 15 ônibus novos para circulação em linhas intermunicipais, dentro do programa de renovação da frota, capitaneado pelo governo estadual. “A entrega oficial aconteceu, em Itabuna, com as presenças do secretário estadual de Infra-estrutura, Antonio Carlos Batista Neves, o diretor-executivo da Agerba (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia), Antonio Lomanto Netto e o presidente da Abemtro (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia), Décio Barros”, diz a nota. O que chama atenção no texto, entretanto, é a valorização pouco sutil das ações da empresa (Rota), com trechos como “pioneira em aderir ao programa estadual de renovação da frota” e “este é o segundo investimento do grupo em menos de um ano”. E mais: “De acordo com o diretor-executivo da Rota Transportes, Paulo Carletto [irmão do deputado Ronaldo Carletto], além da renovação da frota, o grupo também já investiu em uma série de melhorias para atender aos usuários e seus funcionários”. A matéria traz ainda declarações do deputado estadual Ronaldo Carletto, identificado como “um dos sócios do grupo”. Uma delas: “Estamos cumprindo a nova política do governador Jaques Wagner em baixar a idade média da frota intermunicipal para cinco anos. Com isso, garantimos também o compromisso com os nossos passageiros em dar mais conforto e mais segurança”. Como se trata de um texto de assessoria, não haveria porque estranhar esse tom desde que o ufanismo fosse dirigido à Agerba e não a uma empresa privada, cujo trabalho é regulado e fiscalizado pela autarquia. Leia a íntegra do texto. (Bárbara Souza)

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