terça-feira, 24 de novembro de 2009

SEGURANÇA: Governo precisa explicar urgentemente prisão de Lomanto Neto

Do POLÍTICA LIVRE
Até o governo do Estado esclarecer a extensão da operação que prendeu esta manhã o ex-diretor da Agerba, Lomanto Neto, o que se espera que faça nas próximas horas, de preferência numa coletiva absolutamente transparente, muitas dúvidas permanecerão sobre o episódio.
A primeira delas é por que Lomanto Neto, cuja trajetória na área pública dava-lhe até a manhã de hoje reputação ilibada e respeitabilidade plena, está sendo preso praticamente quatro meses depois de ter deixado o cargo. Só agora comprovaram seus atos supostamente ilícitos?
Lomanto Neto é filho do ex-governador Lomanto Jr., irmão do ex-deputado Leur Lomanto e tio do deputado estadual Leur Jr., líder do PMDB na Assembleia Legislativa, partido do ministro Geddel Vieira LIma (Integração Nacional), declaradamente o maior adversário político do governador Jaques Wagner na Bahia.
É exatamente o contexto social e político em que ex-diretor da Agerba está inserido que dá à sua prisão um caráter diferenciado. Teria sido a medida uma retaliação ao grupo do ministro, patrono da indicação do comando da Agerba e de tantos outros cargos e de duas secretarias no período em que o PMDB era do governo?
São respostas que o governador e seu secretário da Segurança Pública, César Nunes, precisam dar rapidamente à sociedade baiana através do fornecimento de dados e informações que provem a lisura e justifiquem a operação, além da prevalência do princípio do interesse público sobre todos os demais.
Exatamente para que não pairem suspeitas de que Lomanto Neto possa estar sendo usado como bode expiatório de objetivos escusos e inconfessáveis, como, o tempo está a indicar, parece ter sido, lamentavelmente, o caso da prisão de um famoso petista baiano.

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