sábado, 19 de setembro de 2009

POLÍTICA: Ministro condenado? É demais para o STF!

Do BAHIA NOTÍCIAS

O maior mérito de José Antônio Dias Toffloli é ter sido advogado do PT. De resto, perdeu dois concursos para juiz estadual, não tem mestrado, não tem doutorado e há pouco passou a ser um homem condenado por envolvimento do seu escritório de advocacia. Toffoli se tornou, nos últimos dias, a principal espinha atravessada na garganta do presidente Lula que o indicou, com seu 41 anos apenas, para compor o Supremo Tribunal Federal, no lugar de Carlos Alberto Direito, que morreu no mês passado. A revista Veja, que está a circular, denuncia:“Toffoli, Ministro e Réu”. Um trecho da denúncia: “Cabe a somente onze brasileiros, homens e mulheres que compõem a mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal, a nobre tarefa de proteger o espírito da Constituição da República – documento que consagra os princípios e os valores da democracia e da Justiça no Brasil. Não é fácil tornar-se um desses defensores. O candidato precisa ser brasileiro nato, ter mais de 35 anos, exibir notável saber jurídico e apresentar reputação ilibada. O presidente da República indica um candidato. Cabe ao Senado confirmar ou rejeitar a escolha presidencial. Esse é um processo que costuma ser rápido, formal e reverente. Ou seja, o Senado nunca rejeita as indicações do Planalto. Essa tradição pode mudar com a mais nova indicação do presidente da República, José Antonio Dias Toffoli, advogado-geral da União, que pleiteia a vaga deixada pelo jurista Carlos Alberto Direito, morto no começo deste mês.Toffoli é brasileiro nato, tem 41 anos, não tem mestrado, foi reprovado duas vezes no concurso para juiz estadual e apresenta escassa produção acadêmica. Sua experiência profissional mais evidente, antes de entrar no governo, foi a de advogar para o PT. O fraco currículo, porém, não é o seu maior obstáculo.Toffoli é duas vezes réu. Ele foi condenado pela Justiça, em dois processos que correm em primeira instância no estado do Amapá. Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de 700.000 reais – dinheiro recebido "indevidamente e imoralmente" por contratos "absolutamente ilegais", celebrados entre seu escritório e o governo do Amapá.” (Samuel Celestino)

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