FOLHA.COM
Por PAINEL
NATUZA NERY
Corrida com obstáculos
Se levar a cabo o projeto de concorrer ao Planalto em 2018, Geraldo Alckmin pode ter de conviver com a sombra de uma ação na Justiça Eleitoral em plena campanha. O Ministério Público dá como certo que o pedido de inelegibilidade do tucano por abuso de poder político em favor de João Doria chegará ao TSE às vésperas da disputa. A perspectiva é que ele seja recusado nas duas instâncias em São Paulo, o que fará com que a Procuradoria recorra à corte superior pouco antes da eleição.
Cada um na sua
Alckmin decidiu separar sua defesa da de Doria e de Bruno Covas, alvos da mesma ação. O governador contratou José Eduardo Alckmin. Prefeito eleito e vice são defendidos por Anderson Pomini, que trabalhou na campanha.
Péra lá
Na peça encaminhada à Justiça, a defesa de Alckmin chama de “assombroso” o paralelo entre a nomeação de um membro do PP para o secretariado paulista — contestada na ação — e a indicação de Lula para o ministério de Dilma Rousseff.
Veja bem
O Palácio dos Bandeirantes diz que “não houve relação entre eleições e medidas de governo” e que a ação é improcedente. “Por não ter misturado governo e máquina partidária, Alckmin constituiu o advogado que o defende há décadas”, afirma.
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