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Julia Affonso, Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho, O Estado de S.Paulo
O ex-gerente de Engenharia da Petrobrás Pedro Barusco, que confessou ser uma espécie de contador da propina na Diretoria de Serviços da estatal – cota do PT no esquema de corrupção alvo da Operação Lava Jato -, confirmou nesta segunda-feira, 10, ao juiz federal Sérgio Moro que obra da reforma do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás (Cenpes), no Rio, envolveu pagamentos de 2% para o PT e para os agentes públicos sustentados pelo partido nos cargos. Segundo ele, a propina estava “institucionalizada”.
“As vezes fica difícil responder o que a gente (agentes públicos e partidos) fazia para receber essa propina. Às vezes eu não sabia, porque estava institucionalizada. Tava instituída essa propina, a gente não fazia nada especial para ter essa propina”, declarou Barusco – delator da Lava Jato.
Avaliadas em R$ 850 milhões na época da licitação, em 2008, as obras do Centro de Pesquisa custaram R$ 1 bilhão.
O ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco (Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo)
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