Do UOL, em São Paulo
O Exército de Israel anunciou na manhã desta quarta-feira (30) que fará um cessar-fogo de 4 horas de duração na faixa de Gaza, entre as 15h e as 19h locais (9h e 13h no horário de Brasília).
No entanto, a nota do Exército afirma que a "janela humanitária" não se aplicará a áreas onde os soldados estejam atuando e alerta os residentes a não voltarem para áreas antes evacuadas.
"O Exército irá responder a qualquer tentativa de explorar essa janela para prejudicar civis israelenses e soldados", afirma ainda o comunicado.

Destruição causada por bombardeios na faixa de Gaza17 fotos13 / 17
30.jul.2014 - Palestinos caminham sob minarete de uma mesquita que desabou após ataques israelenses na faixa de Gaza, nesta quarta-feira (30). O templo foi um dos alvos do bombardeio da última noite. Nesta manhã, ao menos 20 palestinos foram mortos e 50 ficaram feridos em um novo ataque a uma escola da ONU que abrigava refugiados Leia mais Oliver Weiken/Efe
O anúncio ocorreu depois que um ataque israelense matou 19 palestinos refugiados em uma escola da UNWRA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina) em Jabaliya, no norte da faixa de Gaza, deixando outros 90 feridos.
Bombardeios no campo de refugiados deixaram ao menos outros 23 mortos durante a madrugada. Em 23 dias de ofensiva, mais de 1240 palestinos morreram, a maioria civis. Do lado israelense, 53 soldados e 3 civis foram mortos.

Ofensiva terrestre agrava conflito entre israelenses e palestinos330 fotos326 / 330
30.jul.2014 - Observador internacional palestino recolhe restos humanos de sala de aula de escola da ONU em Gaza, bombardeada nesta quarta-feira (30) por Israel. Ao menos 16 pessoas - fontes do serviço de emergência falam em 20 - morreram no ataque à escola mantida pela UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), e que funcionava desde o início do conflito como abrigo para refugiados Leia mais Marco Longari/AFP
Pierre Krähenbühl, comissário-geral da UNRWA, condenou o ataque israelense, afirmando que mulheres, homens e crianças foram mortos e feridos "enquanto dormiam em um local onde deveriam estar protegidos".
Segundo o organismo, 3.300 pessoas haviam se refugiado na escola.
No dia 24 de julho, um disparo de artilharia atingiu outra escola da ONU na faixa de Gaza, em Beit Hanun, matando cerca de 15 palestinos. O Exército israelense negou sua responsabilidade no incidente.
Israel acusa o movimento islâmico Hamas de usar a população como escudo humano para proteger seus arsenais e centro operacionais instalados em igrejas, mesquitas e escolas da faixa de Gaza. (Com agências internacionais)
Comentários:
Postar um comentário