terça-feira, 24 de setembro de 2013

NEGÓCIOS: Cerveja Corona supera Petrobras e é a marca mais valiosa da América Latina

De OGLOBO.COM.BR

Brasil tem 12 das 50 marcas top do continente, segundo estudo da Millward Brown
Marca mexicana subiu seis posições no ranking das marcas mais valorizadas  -Agência O Globo
RIO - A cerveja mexicana Corona, da Cervecería Modelo, tornou-se a marca mais valiosa da América Latina, desbancando empresas como Petrobras, Bradesco e Itaú, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pela Millward Brown, empresa de pesquisa do grupo WPP. A Corona foi avaliada pelos pesquisadores em US$ 6,6 bilhões, aumento de 29,5% em relação ao ano anterior (US$ 5,1 bilhões). Das 50 marcas mais valiosas da América Latina, 12 são brasileiras.
A Corona é a marca de cerveja mais popular do México e é está no topo do ranking das importações nos EUA, mas sua valorização reflete também a compra da Modelo pela AB-Inbev. A transação, estimada em US$ 20 bilhões, foi concluída em junho deste ano. Para concretizar o negócio, a Modelo foi obrigada pelo governo americano a vender a cervejaria Piedras Negras, a fatia de 50% na Crown Imports e os direitos perpétuos sobre as demais marcas distribuídas nos EUA. O objetivo das exigências era evitar maior concentração do mercado.
Impactado pelas perdas financeiras com a importação de combustíveis e a influência política nas decisões da companhia, o valor da marca da Petrobras caiu quase à metade do ano passado para este, de acordo com o estudo, o que a levou da primeira para a quarta colocação. De US$ 10,5 bilhões, caiu para US$ 5,7 bilhões (redução de 45,4%).
Também mexicana, a empresa de telecomunicações Telcel manteve a segunda posição, com valorização de 28,7%, passando de US$ 6,6 bilhões para US$ 8,5 bilhões. Outra marca de cerveja, a brasileira Skol, subiu 38,2%, passando de US$ 4,7 bilhões para US$ 6,5 bilhões.
O desempenho das instituições financeiras também. Bradesco e Itaú caíram, respectivamente, da terceira para a sexta posição (de US$ 6,7 bilhões para US$ 5,5 bilhões) e da quarta para a nona posição (de US$ 6,6 bilhões para US$ 4 bilhões).
O Itaú ficou uma posição abaixo da Claro, avaliada em US$ 4,4 bilhões. Em 2012, a operadora de telefonia tinha ficado com a 10ª posição, com a marca estimada em US$ 4,3 bilhões.
O ranking da Millward Brown tem ainda as brasileiras: a Natura (12ª posição, US$ 3,7 bilhões), de cosméticos; Sadia (29ª posição, US$ 1,99 bi) e Perdigão (47ª posição, US$ 1,03 bilhão), de alimentos; Banco do Brasil (36ª posição, US$ 1,42 bi); as cervejas Crystal (37ª posição, US$ 1,4 bi), Antarctica (39ª posição, US$ 1,28 bi) e Bohemia (48ª posição, US$ 1,01 bilhão) e a mineradora Vale (49ª posição, US$1 bilhão).

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