quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ECONOMIA: Dólar inicia sessão em alta, negociado a R$ 2,20

De OGLOBO.COM.BR

Mercado começa a ficar preocupado com o impasse para a elevação do teto da dívida dos EUA
Ibovespa abre em queda seguindo mercados externos
SÃO PAULO - O dólar comercial abriu os negócios desta quarta-feira em alta com os investidores de olho no impasse para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos, que precisa ser definido até o fim deste mês. A moeda americana sobe 0,31%, sendo negociada a R$ 2,206 na compra e R$ 2,208 na venda. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 2,212 e na mínima foi negociada a R$ 2,206.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, índice de referência do mercado de ações, abriu em queda e às 10h08m se desvalorizava 0,28% aos 54.279 pontos.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu US$ 480,1 milhões em contratos de swap cambial, mas mesmo assim o dólar se manteve em alta. O mercado continua de olho nas declarações de membros do Federal Reserve (o Fed), o banco central americano. Cresceu a expectativa de que a redução dos estímulos à economia seja adiada um pouco mais, já que a economia americana ainda não cresce com a força esperada. Mas os membros do Fed estão enviando sinais conflitantes ao mercado em relação ao melhor momento para a redução da compra de ativos. Outra questão que começa a preocupar é sobre o teto da dívida pública dos EUA.
"As negociações sobre a dívida dos Estados Unidos e a confusão sobre as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve estão criando uma inércia nos mercados financeiros internacionais. O Tesouro americano deve alcançar o limite do endividamento em meados de outubro, a não ser que seja aprovado uma elevação do teto. Além disso, o Congresso dos EUA tem até o fim deste mês para passar o orçamento federal do próximo ano fiscal, que começa em 1º de outubro, a fim de evitar uma paralisação parcial do governo", explicam os analistas da XP Investimentos.
Os principais índices do mercado de ações da Europa estão em baixa, mesmo com a alta da confiança do consumidor alemão, que subiu para o maior nível em seis anos em outubro. O grupo de pesquisa de mercado GfK informou que o indicador futuro de confiança do consumidor, com base em uma pesquisa junto a 2 mil pessoas, subiu para 7,1 para outubro, ante 7,0 no mês anterior. Analistas estimavam a leitura de outubro em 7,0.
O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, perde 0,24%; o Cac, do pregão de Paris, recua 0,30% e o FTSE, do pregão de Londres, tem queda de 0,33%. As Bolsas europeias estão pressionadas por receios em relação ao rumo da política monetária dos Estados Unidos.

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