quarta-feira, 24 de abril de 2013

ECONOMIA: Governo vai afrouxar a política fiscal



Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Está anunciado que o governo não mais se comprometerá em cobrir a parte que cabe aos Estados e municípios no cumprimento da meta de superávit primário. Na prática, com as mágicas dos últimos anos, fica totalmente abandonada a meta de economia de 3,1% do PIB de economia de gastos para cobrir a conta de juros. Há muitos analistas que acham que realmente o Brasil não precisa agora de um superávit tão grande. Mas a opinião unânime é que alguma disciplina fiscal é necessária. Caso contrário, uma hora o BC vai ter de ser mais duro nos juros. Para entender a razão, veja-se o que escreveu o ex-ministro Delfim Neto, conselheiro da presidente Dilma, no "Valor Econômico" :

"Uma leitura mais atenta do último Relatório de Inflação (março 2013) mostra que o Banco Central tem uma visão mais complexa do nosso processo inflacionário, e sabe que o seu controle efetivo e definitivo está fora do seu alcance, sem o apoio de sólida política fiscal e aprovação pelo Congresso de medidas que aperfeiçoem as instituições e dêem suporte : 1) à superação dos mecanismos protetores de grupos privados com poder de mercado maior do que o razoável ; e 2) promovam a redução dos benefícios exagerados de que se apropriaram os servidores públicos que controlam Brasília".

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