terça-feira, 9 de abril de 2013

ECONOMIA: Banco Central em transe

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Desde que seu presidente do BC, Alexandre Tombini, foi escalado para corrigir o barulho provocado pelas declarações meio destrambelhadas da presidente Dilma na África do Sul a respeito de inflação, crescimento do PIB, juros e mais outros assuntos, o BC parece tomado de um transe - reafirmar sua condição de autoridade monetária independente de condicionantes políticas. Tombini, em mais de uma ocasião, fez juras de amor à política de combate à inflação sem concessões - se necessário com elevação dos juros, tido como um dos tabus eleitorais de Dilma. O Boletim Trimestral de Inflação, além de contrariar as previsões "manteguianas", também faz menções críticas à algumas políticas fazendárias. Uma delas passou despercebida, incluída num anexo, desvendada pelo jornal "Valor Econômico" : o BC passou a considerar um novo cálculo para o superávit/déficit primário das contas federais, expurgando em boa parte as mágicas fiscais dos últimos anos que garantiram no papel um superávit na contabilidade oficial que não aconteceu no mundo.A primeira leitura desses movimentos é que "os incômodos" do BC com a inflação são maiores do que transparece a vã filosofia brasiliense. A outra é a de que Tombini e sua turma precisam dar uma satisfação, ainda que pro forma aos agentes econômicos de que não apenas está vivo como também ativo. A especulação é de que a resposta viria com um aumento de 0,25 ponto percentual na Selic na semana que vem.

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