sexta-feira, 23 de novembro de 2012

POLÍTICA: Correndo atrás

Do blog do NOBLAT
Por Ilimar Franco
O Globo

O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), passou o dia de ontem tentando negociar a aprovação de seu relatório. Nas conversas, ofereceu a retirada do trecho sobre o PGR Roberto Gurgel. E ouviu que era preciso também excluir o indiciamento do jornalista Policarpo Junior. Ambos foram incluídos por imposição da direção e dos líderes do PT. O impasse está criado.
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O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), sabe que não tem votos para indiciar o diretor de “Veja” em Brasília, Policarpo Júnior. Mesmo assim, optou por atender o apetite petista. Ontem, membros da CPI lembraram que Fernando Collor (PTB-AL) propôs a convocação de Policarpo, mas que os demais integrantes da Comissão começaram a se manifestar contra. Nessa altura, o relator interrompeu a votação dizendo que tinha entendido o recado. Agora, ao incluir Policarpo, ignorando aquela votação, o relator dá um golpe na maioria da comissão. O solitário elogio ao relator feito pelo ex-ministro José Dirceu (em seu blog) é esclarecedor.
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O relator Odair Cunha (PT-MG) é o maior, mas não o único pizzaiolo da CPI do Cachoeira. Durante seu funcionamento, o PSDB ajudou o PMDB, e os petistas, a impedir uma investigação profunda da Delta e de suas relações com o governador Sérgio Cabral e os governos estaduais administrados por tucanos, peemedebistas e petistas, com contratos com a empreiteira.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Sérgio Cabral não foi convocado por que não há prova contra ele.

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