quarta-feira, 2 de maio de 2012

POLÍTICA: Procurador-geral recusa convite para falar em CPI


Da FOLHA.COMMÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Em conversa com o comando da CPI do Cachoeira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recusou o convite para falar sobre o inquérito que investiga o senador Demóstenes Torres (sem partido- GO) e as relações do empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira, com políticos e agentes privados.
Segundo o presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), Gurgel alegou ter impedimentos técnicos para comparecer e informou que as investigações não estão concluídas.
No entendimento do Ministério Público Federal, Gurgel não poderia participar da CPI como testemunha, uma vez que terá que oferecer a denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o inquérito que investiga o caso.
Vital afirmou que a recusa não descarta totalmente a presença de Gurgel na comissão que pode ser convocado, o que torna o comparecimento obrigatório e ouvido em sessão secreta. A CPI já recebeu requerimentos convocando Gurgel a falar sobre as apurações.
"Essa decisão não afasta a possibilidade de convocação. Eu expliquei ao procurador que a minha visita foi institucional, mas tem uma solicitação de convocação."
E completou: "a CPI entende que qualquer cidadão tem o dever de depor", disse.
Gurgel, porém, teria se comprometido a manter um canal de diálogo com a CPI.
Além de ouvir Gurgel, o comando da CPI quer ouvir delegados envolvidos nas operações Monte Carlo e Las Vegas que investigam as relações Cachoeira, com políticos e agentes privados.
Eles vão pedir ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) que libere os delegados. A ideia é que sejam ouvidos em sessão secreta para evitar exposição.  

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