Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Até os economistas mais ligados ao governo, como o
ex-ministro Delfim Neto e o professor Luiz Gonzaga Belluzzo já admitem que
apenas com incentivos ao consumo, sem um forte empurrão nos investimentos - a
começar pelos investimentos públicos, ainda e sempre rateando - a economia
brasileira não vai muito longe. Pelo valor da face, poucos analistas creem num
crescimento sustentável do PIB a uma taxa superior a 3%. Os sinais de nervosismo
em Brasília indicam que o fantasma de um PIBinho, abaixo dos 2,7% de 2011,
começa a rondar a Esplanada dos ministérios e o Palácio do Planalto. Sexta-feira
o IBGE deve divulgar o PIB do primeiro trimestre - previsão geral para um
aumento máximo de 0,5% sobre o último trimestre do ano passado. Os vidros do
Palácio devem tremer. O ministério da Fazenda deve vir com novas medidas na
linha do consumo para ganhar tempo e esperar o que vem lá de fora... se algum
milagre acontece. Os problemas do Brasil são mais profundos e medidas
circunstanciais de pouco valem.
Comentários:
Postar um comentário