De OGLOBO.COM.BR
Após feriado de Páscoa, Bolsas na Europa operam em queda
SÃO PAULO - O dólar comercial está operando em alta na manhã desta terça-feira e por volta de 10h47m, estava sendo cotado a R$ 1,8280 na venda e R$ 1,8260 na compra, uma valorização de 0,49%. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), abriu o pregão em queda e, no mesmo horário, caía 0,42% aos 62.657 pontos.
Nesta segunda, o dólar comercial seguiu o movimento de moedas no exterior e encerrou o pregão em queda de 0,32%, sendo cotado a R$ 1,8190 na venda e R$ 1,8170 na compra, a menor cotação em duas semanas. No ano, o dólar se desvaloriza 2,65%. Nesta segunda, o mercado esperou, mas não houve atuação do banco Central comprando moeda no mercado à vista.
No campo corporativo, a Petrobras informou nesta segunda que concluiu a perfuração do poço Iara Oeste, no pré-sal da Bacia de Santos, e comprovou que há petróleo de boa qualidade no local, demonstrando o elevado potencial dos reservatórios do pré-sal na área. Mas, também nesta segunda, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou que tomou conhecimento, na noite do último domingo, do vazamento de gotículas de óleo a partir do solo marinho do Campo de Roncador, operado pela Petrobras, localizado a 120 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e a cerca de 500 metros do limite com o Campo de Frade, operado pela Chevron, onde ocorreu o vazamento de óleo no ano passado.
O vazamento no Campo do Roncador foi localizado a partir de inspeções submarinas. Segundo comunicado divulgado pela Petrobras, até o momento, não há identificação de mancha na superfície do mar, mas foram coletadas amostras do óleo do Campo de Roncador, com o objetivo de identificar a origem do vazamento e os resultados devem ser obtidos em até 48 horas.
Na volta do feriado de Páscoa, as Bolsas europeias, que não funcionaram também nesta segunda, operam em queda nesta terça-feira, ainda refletindo dados mais fracos de emprego nos EUA e uma alta da inflação na China. O índice Ibex, da Bolsa de Madri, cai 1,71%; o DAX, da Bolsa de Frankfurt, se desvaloriza 1,15%; o CAC, de Paris, perde 1,78% e o FTSE, da Bolsa de Londres, se desvaloriza 1,01%. Noa EUA, as Bolsas operam em leve queda. O Dow Jones se desvaloriza 0,17%; 0 Nasdaq opera em estabilidade e o S&P 500 perde 0,20%.
- Além dos dados mais fracos de emprego no EUA e da alta da inflação na China, Portugal e Espanha voltaram às manchetes, o que mostra que a crise não está totalmente solucionada na Europa. O primeiro trimestre do ano foi de otimismo, mas o segundo começa com cautela - analisa Fausto Gouveia, da Legan Asset.
Nesta terça, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que a zona do euro pode ter atingido um ponto de virada.
Na Ásia, as Bolsas encerraram em queda refletindo a decepção dos investidores com o Banco do Japão. A instituição decidiu manter a taxa básica de juros do país entre zero e 0,1% ao ano e não anunciou alterações em seu programa de compras de títulos, uma expectativa que havia no mercado. O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, fechou o pregão com queda de 0,08%, a 9.538,02 pontos. O Kospi, de Seul, apresentou um recuo de 0,13%, a 1.994,41 pontos e o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1,14%,a 20.356,24 pontos. Já o índice Xangai Composto terminou o pregão em alta de 0,87%, a 2.305,86 pontos e o índice Shenzhen Composto subiu 0,94%, alcançando 966,54 pontos.
A balança comercial da China registrou superávit de US$ 5,35 bilhões em março. As exportações subiram 8,9%, na comparação anual, para US$ 165,66 bilhões, e as importações atingiram US$ 160,31 bilhões, informou a Administração Geral das Alfândegas (GAC). No primeiro trimestre, a China registrou superávit comercial de US$ 670 milhões. No período, o total de exportações e importações atingiu US$ 859,37 bilhões.
A balança comercial da China registrou superávit de US$ 5,35 bilhões em março. As exportações subiram 8,9%, na comparação anual, para US$ 165,66 bilhões, e as importações atingiram US$ 160,31 bilhões, informou a Administração Geral das Alfândegas (GAC). No primeiro trimestre, a China registrou superávit comercial de US$ 670 milhões. No período, o total de exportações e importações atingiu US$ 859,37 bilhões.
Analistas avaliam que o dado chinês deve ter pouco impacto nas bolsas. Depois da alta da inflação na China, os investidores devem aguardar o resultado de um dado mais relevante, como o PIB para avaliar qual a amplitude da diminuição do ritmo de crescimento da economia
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