Do POLÍTICA LIVRE
Devem ter todos combinado. César Borges (PR), Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM) desembarcaram hoje no Comércio para seguir em direção à Igreja do Senhor do Bonfim com discurso pronto e afinado contra a politização da festa, assim como o prefeito João Henrique (PMDB) já havia dito primeiro. Também negaram que a participação no evento possa ter alguma repercussão eleitoral positiva em outubro. Lúcio Vieira Lima, organizando o baba para o integração do PMDB ao cortejo, falou sobre a ponte ligando Salvador e Itaparica, o primeiro projeto de monta do governo do Estado que ganhou, no entanto, o satírico apelido por parte da oposição de “ponte do rio que cai”. Disse que o metrô de Salvador sai primeiro do que o empreendimento de Wagner (pudera!) e afirmou existirem outras prioridades em lugar da nova ligação entre a ilha e a capital baiana, lembrando, por exemplo, da conhecida necessidade da Polícia Militar por viaturas. Antes de concluir a avaliação, lembrou, entretanto, que a ponte é “um grande projeto”.
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