sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ECONOMIA: Dólar sobe 2% no dia e fecha semana com alta acumulada de 3,6%, a R$ 3,874

Do UOL, em São Paulo

O dólar comercial teve o segundo dia seguido de alta. A moeda norte-americana fechou esta sexta-feira (11) com ganho de 1,93%, a R$ 3,874 na venda. Na véspera, o dólar já havia subido 1,7%. 
Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com valorização de 3,61%. No mês, acumula queda de 0,33% e, no ano, tem avanço de 45,7%.
Preocupação com China e cenário político brasileiro 
No exterior, havia preocupações com a desaceleração da economia chinesa. Investidores em todo o mundo evitavam colocar dinheiro em negócios de maior risco nesta sessão, após a queda do yuan - moeda chinesa - ao menor nível em quatro anos e meio.
No Brasil, o quadro de preocupações era intensificado após declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Operadores já dão como certo que ele não continuará no governo por muito tempo, mas a notícia levou alguns a apostarem que isso pode acontecer mais cedo do que esperavam.
Levy admitiu que poderia deixar o governo caso a meta de superavit primário (a economia feita pelo governo para o pagamento de juros da dívida pública) para 2016, estipulada em 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto), seja zerada em votação pelo Congresso. A declaração teria sido feita em conversa com representantes da Comissão Mista de Orçamento na noite de quarta-feira.
"Acho que ele não dura até o Carnaval", disse o operador de uma corretora nacional à agência de notícias Reuters, sob condição de anonimato, acrescentando que a informação reforça o clima de tensão entre o governo e o Congresso Nacional, em meio à abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Após a repercussão, Levy negou que deixará o cargo por causa da meta fiscal.
Atuações do BC
Pela manhã, o Banco Central deu sequência à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos. Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 4,926 bilhões, ou cerca de 46% do lote total, que corresponde a US$ 10,694 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)

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