quarta-feira, 2 de julho de 2014

ECONOMIA: Bolsa opera em queda com expectativa por pesquisa e dados americanos

Da FOLHA.COM
DE SÃO PAULO

O principal índice da Bolsa brasileira opera em queda nesta quarta-feira (2), com investidores à espera de nova pesquisa eleitoral prevista para esta semana, enquanto digerem dados da economia americana.
A desvalorização do Ibovespa era de 0,31%, às 11h50 (de Brasília), para 53.008 pontos. O volume financeiro era de R$ 1,479 bilhão.
O resultado de um novo levantamento do Datafolha sobre as intenções de voto na eleição presidencial de outubro, previsto para esta semana segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mexe com as estatais nesta quarta, dizem analistas.
As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras cediam 0,46% (a R$ 17,11 cada), enquanto os papéis do Banco do Brasil perdiam 1,36% (a R$ 24,60 cada). Já os preferenciais da Eletrobras mostravam ligeira baixa de 0,09% (a R$ 10,14 cada).
Investidores digerem ainda a notícia de que as empresas americanas contrataram 281 mil trabalhadores em junho, marcando o maior aumento mensal desde novembro de 2012 e bem acima das expectativas do mercado, segundo o Relatório Nacional de Emprego da ADP.
A abertura de novas vagas privadas em maio somou 179 mil. Após a divulgação desses dados, o mercado se atenta para a fala de Janet Yellen, presidente do banco central dos EUA.
As ações da Eletropaulo caíam 2,55% (a R$ 10,30 cada), antes de reunião da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para aprovar o reajuste tarifário da distribuidora, na quinta-feira (3). Na terça, a diretoria da Aneel manteve a determinação que obriga a companhia a restituir R$ 626 milhões a consumidores.
A devolução será realizada em parcelas distribuídas pelos próximos quatro reajustes da empresa, já afetando o próximo reajuste da companhia que ocorre nesta semana.
Em linha, os papéis do Itaú Unibanco também recuavam, após o banco afirmar que a venda da sua operação de seguros de grandes riscos será fechada por cerca de R$ 1,5 bilhão, acrescentando que o contrato definitivo deverá ser assinado até o fim desta semana. Às 11h54, a queda era de 0,90% (a R$ 31,79 por ação).
CÂMBIO
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,55% sobre o real, às 11h54, cotado em R$ 2,215 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançava 0,49%, a R$ 2,216.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, através do leilão de 4 mil contratos de swap (operação que equivale a uma venda futura de dólares), pelo valor total de US$ 198,9 milhões.
A autoridade monetária também deu início às rolagens dos swaps que vencem em 1º de agosto, vendendo em leilão a oferta total de 7 mil contratos. Com isso, rolou pouco menos de 4% dos papéis que vencem no primeiro dia do mês que vem, correspondentes a US$ 9,457 bilhões.
Se mantiver esse ritmo, a autoridade monetária rolará cerca de 80% do lote total, um pouco a menos do que fez no mês passado, quando rolou cerca de 85% dos contratos que venceram nesta semana.

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