terça-feira, 16 de julho de 2013

POLÍTICA: O "novo" sindicalismo em concordata - 1

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

É desses paradoxos que nem a política explica e que a razão desconhece : depois do fiasco (pela grandiosa adesão esperada pelos organizadores) do Dia Nacional de Luta, quinta-feira passada, percebe-se que o novo sindicalismo brasileiro, batizado de autêntico, nascido com Lula e os movimentos no ABC paulista em fins dos anos 1970, está a morrer, vítima do lulismo. É inegável que a CUT, Força Sindical, CGT e outras centrais sindicais menos votadas, mais "companhias belas" como UNE e MST, esperavam levar às ruas no dia 11 multidões bem maiores que as cerca de 100 mil pessoas que a elas compareceram pelo Brasil inteiro. Sem organização visível, sem estrutura, sem líderes tarimbados, sem carros de som e microfones, os "indignados" brasileiros de junho reuniram um milhão e meio de cidadãos também numa quinta-feira, semanas atrás.

O "novo" sindicalismo em concordata - 2
Falharam os pentecostais do trabalhismo oficial e seus penduricalhos basicamente por três razões:
1. Afastaram-se de suas bases, imantados que foram por verbas oficiais do imposto sindical e de financiamento às organizações "não-governamentais 'governamentais'" que começaram a recolher milhões nos últimos anos, graças às generosidades brasilienses. Perderam garra. O MST é a melhor prova disso.
2. Estão com um discurso defasado, antiquado para uma sociedade que mudou muito, política e socialmente, no último caso em boa parte graças às políticas de renda do lulismo.
3. Tornaram-se extremamente semelhantes aos partidos políticos aos quais indiretamente estão ligadas. Neopeleguistas, se quiserem sobreviver só lhes resta se reinventarem, assim como Lula inventou o sindicalismo moderno brasileiro mais de 30 anos atrás.
Leia mais em "Vocês não estão agradando" - José Márcio Mendonça - (Clique aqui)

Comentários:

Postar um comentário

Template Rounders modificado por ::Power By Tony Miranda - Pesmarketing - [71] 9978 5050::
| 2010 |