quinta-feira, 18 de julho de 2013

MANIFESTAÇÕES: Após protestos no Leblon e Ipanema, Cabral faz reunião de emergência no Palácio Guanabara

DE OGLOBO.COM.BR

Governador acusa adversários políticos de serem responsáveis pelas manifestações na sua vizinhança
Uma agência do Banco Itaú foi destruída na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon - Fernando Quevedo / Agência O Globo
RIO - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), está reunido na manhã desta quinta-feira com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, o comandante da Polícia Militar, coronel Erir da Costa Filho, os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner, e de Governo, Wilson Carlos Carvalho. O encontro de emergência acontece no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, e discute ações a fim de conter os protestos violentos nas ruas da cidade. Depois de uma manifestação pacífica perto da residência do governador, grupos atearam fogo em barricadas de lixo na Ataulfo de Paiva e na Visconde de Pirajá, saquearam lojas e depredaram bancos. Aação de vândalos deixou um rastro de destruição nos bairros do Leblon e Ipanema após confronto entre manifestantes e policiais na noite desta quarta-feira.
Cabral acusa seus adversários políticos de serem os responsáveis pelos protestos na sua vizinhança, no Leblon. Segundo ele, há uma tentativa de seus opositores de antecipar o calendário eleitoral. A acusação, no entanto, foi rebatida por possíveis concorrentes à eleição em 2014. O vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) é o nome apoiado por Cabral para a sucessão no Palácio Guanabara.
Um grupo chegou a ficar acampado na esquina de Cabral e foi retirado pela Polícia Militar no último dia 2. Dois dias depois, um novo protesto no mesmo local terminou em confronto entre manifestantes e a polícia, que usou bombas de gás lacrimogêneo. Provável candidato do PR ao governo do Rio, o deputado federal Anthony Garotinho disse que a atitude de Cabral de atribuir as manifestações à oposição é “um devaneio” e “um delírio”:
O vereador Cesar Maia, que deve ser candidato pelo DEM, afirmou que o governador ainda não entendeu nada da dinâmica das redes sociais:
Pré-candidato do PT à sucessão no Palácio Guanabara, o senador Lindbergh Farias não quis comentar a declaração do governador. A pré-candidatura de Lindbergh abriu uma crise entre PT e PMDB. Os peemedebistas querem a manutenção da aliança nacional e pressionam para que o senador desista de concorrer ao posto para apoiar Pezão. Com a estratégia de se preservar, Lindbergh tem delegado a outros aliados a missão de falar por ele.
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