quarta-feira, 21 de março de 2012

ECONOMIA: Dólar em alta opera no patamar de R$ 1,82; Bolsa passa a cair

De O GLOBO.COM.BR
Na Europa, Bolsas tentam se recuperar das perdas registradas ontem
SÃO PAULO - O dólar comercial ampliou a alta nesta manhã e às 11h subia 0,55%, cotado a R$ 1,8280 na venda e R$ 1,8260 na compra. O contrato futuro de dólar, com vencimento para abril, avançava 0,27%, a R$ 1,825. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, mas inverteu o sinal e operava com queda de 0,33% aos 67.070 pontos.
- A agenda de indicadores econômicos fica mais cheia até a sexta-feira. Os investidores aguardam notícias mais positivas para impulsionar o Ibovespa até os 70 mil pontos - diz o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.
Gouveia lembra que a Europa saiu um pouco do foco das preocupações, após o acordo com os credores na Grécia.
- O mercado está agora observando mais de perto os números da economia americana - diz o economista.
No mercado de câmbio, o Banco Central brasileiro voltou a comprar dólares ontem, com taxa de corte de R$ 1,82. O mercado entendeu que a autoridade monetária deseja a moeda americana mais próxima deste patamar. O dólar fechou em alta de 0,39% na terça.
Nos Estados Unidos, os pregões abriram em alta, mas inverteram o sinal após a divulgação de uma queda de 0,9% na venda de imóves usados em fevereiro sobre janeiro. Às 11h, o Dow Jones caía 0,09%, o S&P 500 tinha queda de 0,18% e o Nasdaq se valorizava 0,03%.
O presidente do banco central americano, Ben Bernanke, afirmou nesta quarta que as dificuldades enfrentadas na zona do euro têm afetado a economia americana através da redução das importações e bens e serviços dos Estados Unidos e também pelo contágio nos mercados financeiros. Segundo o presidente do Fed, o banco central está acompanhando os acontecimentos europeus de perto e está se esforçando particularmente para proteger as instituições financeiras, negócios, e os consumidores dos Estados Unidos dos acontecimentos adversos na economia europeia.
Na Europa, as Bolsas inverteram a tendência de alta registrada pela manhã e passaram a operar em queda por volta de 11h. O índice Ibex, da Bolsa de Madri, caía 0,91; o Dax, da Bolsa de Frankfurt, perdia 0,13%; o Cac, da Bolsa de Paris, se desvalorizava 0,11%. Na terça, os pregões europeus fecharam em queda com temores de desaceleração da economia chinesa .
A Bolsa de Londres operava em estabilidade após a divulgação dos resultados fiscais do Reino Unido de fevereiro. De acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas, o volume de empréstimos líquidos tomados pelo país aumentou em 15,2 bilhões de libras no mês passado, chegando a 110 bilhões de libras no ano fiscal até agora. O resultado superou a previsão e o volume de fevereiro de 2011. O ministro das Finanças, George Osborne, afirmou que o imposto corporativo será reduzido de 26% para 24% em abril e que, até abril de 2014, essa alíquota deve encolher para 22%.
Na Ásia, os principais pregões fecharam em queda, com os investidores preocupados com a China. Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,2%. A Bolsa de Tóquio voltou a funcionar após o feriado, mas fechou em queda. O índice Nikkei caiu 0,6%, a primeira baixa em seis sessões. O volume de negociações foi de 2,1 bilhões de ações. Já as Bolsas da China fecharam estáveis. O índice Xangai Composto subiu 0,1%, enquanto o índice Shenzhen Composto perdeu 0,1%.

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