quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

POLÍTICA: Entrevista de FHC eleva pressão sobre Serra

Da FOLHA.COM

Na avaliação da cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha dois objetivos ao declarar que o senador Aécio Neves (MG) é o "candidato óbvio" do partido para em 2014: convencer José Serra a concorrer à Prefeitura de São Paulo neste ano e impulsionar o mineiro a precipitar sua campanha à Presidência.
Reportagem de Catia Seabra, publicada na Folha desta quarta-feira (
íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), informa que o comando do partido identifica na declaração de FHC à revista britânica "The Economist" uma tentativa de emparedar Serra e Aécio.
Por motivos diferentes e em graus distintos, a entrevista do ex-presidente desagradou tanto serristas quanto aecistas.
ENTREVISTA
Na entrevista, feita pelo chefe da sucursal da revista em São Paulo, o ex-presidente prevê uma nova disputa entre José Serra e Aécio.
"As coisas estarão mais claras depois das eleições municipais. Provavelmente veremos uma briga interna muito forte no PSDB, entre Serra e Aécio."
Sobre a eleição de 2010, em que o PSDB saiu derrotado nas urnas, FHC afirma que o partido cometeu "erros enormes" e admite que o então candidato, José Serra, estava isolado "mesmo internamente".
"Não formamos alianças. Foi uma espécie de arrogância. Nosso candidato estava isolado, mesmo internamente", afirmou FHC na entrevista.
Questionado se Aécio pode vencer em 2014, FHC elogia a capacidade do mineiro de estabelecer alianças.
"Aécio é mais da cultura tradicional brasileira, mais apto a estabelecer alianças".
NOTA
Em nota divulgada ontem, Aécio
agradeceu pela defesa de seu nome. O senador afirmou que a escolha do candidato do PSDB à Presidência deve acontecer depois das eleições municipais de 2012. "O momento é de renovar o partido."
"Agradeço a referência do presidente Fernando Henrique. O partido saberá definir o melhor nome, entre os vários de que dispõe, no momento certo, que, acredito, será após as eleições municipais. Temos que trabalhar agora pelo fortalecimento partidário e de suas estruturas, a juventude, as mulheres, os sindicatos, além do esforço para ampliar o alcance do nosso discurso. No momento certo, independente de quem será o nome, o PSDB estará em condições de apresentar um projeto ao país que faça o contraponto ao modelo de governança representado hoje pelo PT."
Leia a reportagem completa na
Folha desta quarta-feira, que já está nas bancas.

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