quinta-feira, 20 de outubro de 2011

POLÍTICA: Igualdade

Do MIGALHAS



A presidente tem deixado seus assessores vazarem gostosamente na imprensa a informação de que a vaga no STF será, necessariamente, ocupada por uma mulher. Isso como se as mulheres precisassem deste tipo de política afirmativa ou como se necessitassem, além de suas capacidades, de cota feminina para alçarem a Corte constitucional brasileira. Por sorte, não estamos sozinhos na crítica. Com efeito, mais gente também fica engasgada com essa estultice palaciana. Danuza Leão, na Folha de S.Paulo de domingo, coloca os pingos no "is". Vejamos alguns trechos :
"Não é possível que no país inteiro só existam quatro pessoas com capacidade para exercer o cargo de juiz do STF, e que as quatro sejam mulheres."
"Esse excesso de proteção é incômodo; há, nas entrelinhas, um ranço antigo, como se as mulheres não tivessem capacidade para conduzir suas vidas, seja isso lá o que for."
"Essa proteção exagerada, essas nomeações exageradas - e o discurso insistente da presidente - as faz parecer crianças incompetentes, frágeis, incapazes, que precisam de "uma força" para chegar a alguma coisa."
"Essa história de fazer discursos sobre as conquistas femininas ficou velha, e a humanidade não pode ser dividida entre homens e mulheres; ela é constituída de pessoas."
"Modernize-se, presidente."


Obsessão
Como se não bastasse, a procuradora do Estado de SP Mirna Cianci, em carta publicada segunda-feira no mesmo matutino, aplaudiu a colunista Danuza, ressaltando que "não só os homens deveriam se rebelar contra a discriminação na escolha para ocupar a cadeira do STF ; as mulheres também, porque isso nada mais é que autodiscriminação !" E mais, para ela a presidente Dilma "transformou o indisfarçável intuito de autopromoção com as mulheres em verdadeira obsessão."

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