quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ECONOMIA: Bovespa acompanha mercados internacionais em queda e dólar passa a subir

De O GLOBO.COM.BR
O Globo, com agências (economia@oglobo.com.br)


RIO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu para queda nesta quinta-feira, na mesma toada das bolsas internacionais, apesar de um início de pregão em alta. Por volta de 11h35m, o Ibovespa, referência do mercado brasileiro, caía 0,08%, aos 53.797 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial inverteu para alta de 0,05% ante o real, negociado a R$ 1,758 na compra e a R$ 1,760 na venda.
Entre as ações mais negociadas na bolsa, Petrobras PN caía 0,36%, a R$ 19,09, Vale PNA tinha queda de 0,37%, a R$ 40,08, e OGX Petróleo ON recuava 1,38%, a R$ 12,12.
As bolsas europeias enfrentavam mais um dia de perdas nesta quinta-feira devido à desaceleração nas exportações da China e à quarta redução no ano da previsão de lucro do varejista francês Carrefour. Enquanto isso, o Parlamento da Eslováquia se prepara para votar novamente se aprova o reforço no fundo de resgate da zona do euro (EFSF).
Em Wall Street, Dow Jones recuava 0,70%, S&P 500 perdia 0,78% e Nasdaq caía 0,05%.
Por volta de 11h20m, o FTSE 100, principal índice da Bolsa de Londres, recuava 1,19%. Em Paris, o CAC 40 caía 1,67%. Em Frankfurt, o DAX retrocedia 1,66%. Em Madri, o IBEX 35 recuava 1,83%. Em Milão, o FTSE MIB perdia 3,44%.
O crescimento das exportações na China desacelerou ao ritmo mais fraco em sete meses. Autoridades do país preveem "graves desafios" no comércio exterior do país enquanto a moeda local, o yuan, ganha força e a confiança desaba nos países desenvolvidos.
Exportações cresceram abaixo do esperado, com alta de 17,1% em setembro em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. O superávit comercial da segunda maior economia do mundo caiu para US$ 14,51 bilhões no mês passado, de US$ 17,76 bilhões em agosto. Importações cresceram 20,9%, menos do que o esperado.
Na quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez um apelo para que bancos europeus reforcem seus capitais e pediu que um fundo de resgate permanente seja colocado em prática até meados de 2012, um ano antes da previsão. Autoridades europeias também avaliam retomar o desenvolvimento de um acordo fechado em 21 de julho pelo qual os bancos concordam em ter perdas de até 21% no pagamento de títulos da dívida da Grécia. A perda ocorreria pela efetivação de maiores prazos para pagamento da dívida e juros menores em remuneração.
As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, por um otimismo crescente de que a Europa tome medidas concretas para conter a crise de dívida e evitar uma crise bancária sistêmica.
Parlamentares na Eslováquia fecharam um acordo na quarta-feira para ratificar até sexta-feira o plano de aumento do fundo de resgate da zona do euro (EFSF), encerrando um impasse que ameaçava a principal rede de segurança da região. A Eslováquia é o único país do bloco monetário de 17 nações que ainda precisa aprovar a reforma do fundo.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,97%, para o maior patamar das últimas quatro semanas. As ações de grandes exportadoras, como a Sony, avançaram com otimismo sobre a resolução da crise de dívida europeia. O mercado se valorizou 2,34% em Hong Kong, ajudado pelas construtoras chinesas, que registraram forte alta nas vendas de contrato entre janeiro e setembro. O índice de Seul encerrou em alta de 0,75%. A bolsa de Taiwan avançou 0,62%, enquanto o índice referencial de Xangai ganhou 0,78%. Cingapura retrocedeu 0,14% e Sydney fechou com valorização de 0,96%.

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