domingo, 13 de março de 2011

MUNDO: Japão eleva para 1.217 o número de mortos e prevê uma semana de réplicas

Homem sobrevive dois dias no mar agarrado a um pedaço de telhado
Do UOL
Em Tóquio
As autoridades japonesas elevaram neste domingo (13) para 1.217 o número de mortos e 1.086 o de desaparecidos pelo terremoto de sexta-feira, enquanto especialistas advertiram que as réplicas podem se prolongar durante toda a semana.
Espera-se que o número de vítimas continue aumentando, pois só na província de Miyagi a polícia acredita que haverá, pelo menos, dez mil mortes, a maioria em Minamisanriku, uma localidade litorânea totalmente arrasada pelo tsunami que seguiu o terremoto.
Também há outras 1.167 pessoas desaparecidas na província de Fukushima, segundo a apuração das autoridades locais.
Por outra parte, os especialistas alertaram que o nordeste do país sofrerá réplicas durante uma semana e que há 70% de possibilidades de que alguma delas supere, antes de quarta-feira, os 7 graus de magnitude na escala Richter.
O diretor da Agência Meteorológica do Japão, Takashi Yokota, indicou à TV "NHK" que, dentro de três dias, esse risco se reduzirá em 50% em uma área de 500 quilômetros de comprimento e 200 de largura no litoral das províncias de Ibaraki e Miyagi.
Mais de 100 mil militares foram desdobrados para socorrer as vítimas, ajudados por equipes de resgate e pessoal especializado de quase 70 países, além do porta-aviões americano Ronald Reagan.
Além do resgate, a atenção se centra na situação de duas usinas nucleares de Fukushima, onde há vários reatores com problemas de superaquecimento depois que os cortes de energia gerados pelo terremoto danificaram o sistema de refrigeração.
Cerca de 210 mil pessoas foram evacuadas em um raio de 20 quilômetros ao redor da central número 1 de Fukushima, enquanto em todo o país o número de evacuados chega a 390 mil.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pediu neste domingo união a seus cidadãos para enfrentar as consequências do grave terremoto de sexta-feira, que qualificou como a pior crise enfrentada pelo país desde o final da Segunda Guerra Mundial.

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