terça-feira, 6 de abril de 2010

POLÍTICA: O jogo de profissionais e a "PMDB-dependência"

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Bem que Lula tentou, mas não deu. Mesmo com sua decantada - e reconhecida - habilidade política, não deu para enquadrar o PMDB como ele e o PT pretendiam. O episódio envolvendo a decisão do presidente do BC em ficar no posto atual encerra, com um passeio peemedebista, a intenções de Lula e dos companheiros de não deixar o partido de Michel Temer, José Sarney e outras companhias tão excessivamente poderosos na aliança de apoio a Dilma. Das ambições políticas de Henrique Meirelles até a torcida da seleção brasileira tinha notícias. Mas ele não entrou de graça no PMDB. Foi superiormente aconselhado. Insuflado e discretamente ajudado pelo conselheiro, passou os últimos seis meses tentando fazer-se vice da ex-ministra, na vaga reservada ao PMDB por Lula e Dilma. As vozes do PMDB governista e seus trunfos foram mais elevados que o desejo de Meirelles, e as idiossincrasias de Lula e Dilma em relação aos principais nomes cogitados pelo maior partido governista, a começar pelo presidente da Câmara, Michel Temer.
Dilma, o reverso da medalha
Na outra ponta, o maior desafio de Dilma e Lula é mesmo empolgar - ou pelo menos invadir um pouco mais os corações - das regiões mais ricas - Sul e Sudeste - e dos setores mais escolarizados e de melhor nível de renda. A classe média, negligenciada há algum tempo nas análises sobre influências eleitorais, vai fazer a diferença em outubro. Por ironia, incluindo a chamada "nova classe média do Lula", os emergentes que nos últimos anos deixaram a classe D.

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