sexta-feira, 23 de abril de 2010

GESTÃO: Ingá perde prazo de execução de R$ 1,7 milhão

Do BAHIA NOTÍCIAS

O Instituto de Águas e Clima (Ingá) – autarquia da Secretaria de Meio Ambiente do governo da Bahia, perdeu a chance de receber R$ 1,721 milhão, doado por uma organização japonesa, via Banco Mundial (Bird), que tinha a finalidade de abastecer municípios da zona rural com água potável. O dinheiro foi disponibilizado, mas o prazo para execução das metas do projeto expirou. A ineficiência do órgão foi apontada em relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), que será discutido na próxima terça-feira (27). Com a quantia, dá para construir 56 poços artesianos ao custo de R$ 30 mil cada. O governo justifica diz que o Bird criou dificuldades na forma proposta pela Bahia para aplicação do dinheiro doado, por isso teve de devolver parte dele. O relatório do TCE diz que houve falha de gestão e “ineficiência na aplicação dos recursos” em razão da não-realização de metas. O órgão executou 24% do total da doação. Do adiantamento de US$ 350 mil, recebido 27 de dezembro de 2006, dias antes de o governador Jaques Wagner (PT) tomar posse, foram executados US$ 235,5 mil e o restante, devolvido. Isso porque não se pôde receber mais dinheiro sem executar a primeira parcela. O prazo ainda foi prorrogado por duas vezes, mas até meados do ano passado, das 18 metas previstas, só duas foram cumpridas: “organização de seminários para divulgação do projeto” e “revisão do projeto de engenharia da barragem do Barroca do Faleiro”.

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