Do POLÍTICA LIVRE
Rafael Rodrigues
Rafael Rodrigues
Apesar dos esforços da bancada governista, o projeto de lei que majora o salário da PM (Polícia Militar) baiana de 8% a 32%, a depender da patente, será apreciado pela Assembleia Legislativa apenas no ano que vem. Isso porque a proposta chegou na Assembleia apenas ontem e só poderia ter sido votado se houvesse acordo com a oposição para que houvesse dispensa de formalidade.
O cabo Pinto, presidente da Associação de Praças, disse que o acordo com a Polícia Militar não foi cumprido. “Soubemos do aumento com surpresa. Repudiamos. Fomos mais uma vez traídos pelo governador Jaques Wagner (PT)”, afirmou. Ele destaca que, do acordo firmado com a categoria, apenas um ponto foi cumprido, aquele que equipara os vencimentos dos PMs que estão na reserva com os que estão na ativa.
O major Sílvio Correia, representante da Força Invicta, que reúne praças e oficiais, destacou que o projeto enviado pelo governo aumentará em R$70 o salário dos PMs, mas apenas em setembro. “E seis mil policiais ficarão de fora. Está completamente de fora do que foi acordado”, lamenta. Ele revela que no dia 7 de fevereiro a Força Invicta irá se reunir para definir as estratégias. “Vamos dar uma resposta, ele está subestimando nosso poder”, avisou.
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