FOLHA.COM
POR PAINEL
Velho marinheiro
A decisão de Renan Calheiros (PMDB-AL) de não incluir na pauta desta quarta-feira a apreciação do veto ao financiamento empresarial foi vista como estratégia para se contrapor a Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente do Senado vislumbrou o risco de uma “crise entre Poderes” caso colocasse em votação o tema declarado inconstitucional pelo Supremo. Para ele, o presidente da Câmara daria um tiro no pé, quando boa parte do Congresso está nas mãos da corte por causa da Lava Jato.
Leva o barco
De um aliado de Renan sobre a conversa marcada com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, para tratar do financiamento privado de campanhas eleitorais: “Foi fazer política, coisa que Cunha não sabe fazer”.
Cada um…
A articulação de Cunha, que condicionou a votação dos vetos à pauta bomba à análise do veto sobre o financiamento eleitoral, revoltou os senadores.
… no seu quadrado
Na reunião de líderes do Senado com Renan, o presidente da Câmara foi chamado de “sequestrador” e “chantagista”.
Cara crachá
O clima belicoso entre Renan e Cunha se estendeu. Seguranças da Câmara impediram a entrada de servidores do Senado e barraram Luiz Fernando Bandeira, secretário-geral da Mesa.
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