quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ELEIÇÕES: 'The Independent': Relações entre EUA e Brasil podem melhorar com Marina Silva

JB.COM.BR

Jornal afirmou que pressão internacional em prol dos direitos humanos também poderá aumentar
A possível eleição de Marina Silva (PSB) ao cargo de presidente da República poderia melhorar as relações do Brasil com os Estados Unidos, além de ampliar a pressão internacional em prol dos direitos humanos em países como Cuba, de acordo com o londrino The Independent. Em matéria publicada nesta quinta-feira (18), Marina Silva teria dito durante sua primeira entrevista para um veículo de comunicação estrangeiro, o The Associated Press, que o Brasil possui uma grande oportunidade de se tornar uma liderança global, guiando através do bom exemplo. Sobre direitos humanos e proteção ambiental, a candidata teria dito que valores não podem ser modificados por motivos ideológicos ou políticos, nem por conta de interesses econômicos.
O jornal apontou que Marina poderá vir a ser a primeira presidente negra do país e lembrou que a candidata foi praticamente empurrada para a corrida presidencial do Brasil depois que o candidato à presidência pelo Partido Socialista Brasileiro faleceu em um acidente de avião no dia 13 de agosto. Marina Silva seria, de acordo com o jornal, uma ex-ativista da Amazônia e teria alavancado políticas de redução da destruição da floresta amazônica durante sua atuação como senadora e como ministra do Meio Ambiente. Com a candidatura lançada, a principal rival de Marina seria a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que representa o partido que Marina ajudou a criar três décadas atrás.
Marina teria sido questionada quanto a se iria manter o forte investimento no Brasil e se daria continuidade a uma política de apoio à regimes como os de Cuba, Venezuela, China e Irã. Segundo o jornal britânico, Marina teria dito que o diálogo nesses casos é essencial. “A melhor forma de ajudar o povo cubano é entendendo que eles podem fazer uma transição do regime atual para a democracia, e que nós não precisamos cortar qualquer tipo de relações com eles”, teria dito.
As relações entre o Brasil e os Estados Unidos teriam sofrido um forte abalo desde o vazamento de que os programas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana estariam interceptando ligações e e-mails da presidente Dilma Rousseff e de outras autoridades do país. Após essas revelações, o jornal aponta que Dilma teria se tornado uma das maiores críticas do planeta quanto ao programa de espionagem dos Estados Unidos – cancelando inclusive um convite feito pelo presidente norte-americano Barack Obama para uma visita formal de Estado. Foi o primeiro convite feito a um líder brasileiro em duas décadas e a primeira vez que um líder internacional rejeitou o convite.
Marina Silva teria concordado que a problema relativo à espionagem foi um grave erro e que também não seria tolerado por ela, caso estivesse no cargo da presidência. Contudo, enfatizou que é o momento de seguir em frente. "Ambos os países precisam melhorar esta situação, para reparar os laços de cooperação", disse ela. “O governo brasileiro tem o direito absoluto de não aceitar tal interferência, mas também não pode ficar simplesmente estagnado por conta deste problema. Vamos ter força de vontade suficiente para reconstruir esse relacionamento”, teria dito.
*Do programa de estágio JB

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