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Mariana Congo
Danielle Chaves, da Agência Estado
Londres, 12 – A queda do euro tem uma pausa nesta manhã, apesar de a pressão
sobre os bônus da Espanha e da Itália atuarem como um lembrete de que os
investidores não estão seguros com os planos anunciados no fim de semana para
socorrer os bancos espanhóis.
O euro caiu durante a sessão asiática, dando sequência ao movimento de ontem,
que foi acentuado depois de a agência de classificação de risco Fitch rebaixar
os ratings dos dois maiores bancos da Espanha, Santander e BBVA. No entanto,
após a abertura da sessão na Europa, o euro se recuperou e passou a operar acima
de US$ 1,25, com operadores destacando compras da moeda pelo Oriente Médio e a
exaustão das apostas negativas.
“O foco está lentamente se voltando para a Itália”, comentou Simon Derrick,
analista do BNY Mellon, em nota a clientes. “O yield (retorno ao investidor) dos
bônus italianos de dez anos está apenas 8 pontos-base abaixo do nível em que
estava o yield dos bônus espanhóis de dez anos na quinta-feira”, acrescentou. O
yield dos bônus italianos chegou a 6,11% nesta manhã, enquanto o da Espanha
subiu para 6,63%.
A libra, por sua vez, foi afetada negativamente por dados fracos sobre a
produção industrial do Reino Unido em abril, mas se recuperou pouco tempo
depois. Já o iene japonês se enfraqueceu depois que David Lipton,
vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse que as
intervenções do Japão no mercado de câmbio são compreensíveis, o que levantou
expectativas de que o Banco do Japão (BOJ) volte a atuar para enfraquecer a
moeda.
Às 8h50 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,2504, de US$ 1,2483 no fim da
tarde de ontem, e para 99,47 ienes, de 99,10 ienes. O dólar avançava para 79,56
ienes, de 79,43 ienes ontem, e a libra operava a US$ 1,5534, de US$ 1,5485. O
índice do dólar declinava para 82,456, de 82,627 ontem. As informações são
da Dow Jones.
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