quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SEGURANÇA: DF: porta aberta facilitou ação de matador

Do blog do CLÁUDIO HUMBERTO
Ilson Gomes

O ex-zelador Leonardo Campos Alves, 44, assassino confesso do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela, de sua mulher e da emregada, contou que nem precisou forçar a porta de serviço do apartamento das vítimas na 113 Sul, em Brasília, porque a encontrou aberta. A informação é do diretor-geral da Polícia Civil do DF, delegado Pedro Cardoso, que participou do interrogatório do criminoso, preso no interior de Minas Gerais. O assassino chegou a dizer que "é comum" as empregadas manterem as portas de serviço abertas. Após matar Villela e a empregada, o bandido esperou a chegada da dona da casa, dra. Maria Villela, de quem subtraiu algum dinheiro que ela trazia na bolsa e depois a obrigou a abrir cofre e gavetas onde guardava jóias e os dólares. Em nenhum momento o assassino tocou em nada, o que explica a ausência de impressões digitais na cena do crime. Depois disso, matou-a também, temendo vir a ser reconhecido por ela. O criminoso disse que levou mais ou menos uma hora no interior do apartamento e sua descrição da posição dos corpos é compatível com a perícia realizada no local.
Bandido se sentiu 'humilhado'- O diretor-geral da Polícia Civil saiu do depoimento do bandido com a impressão de que não há arrependimento em suas palavras. Cardoso revelou sua convicção de que se trata de crime de latrocínio (morte seguida de roubo), mas disse que também que o assassino contou haver se sentido "humilhado" por Villela, quando pediu emprego a ele e teve como resposta a sugestão de procurar o síndico do prédio. Leonardo Alves havia sido demitido do condomínio em razão de vários problemas, inclusive sumiço de dinheiro. O delegado acha que o criminoso falará aos jornalistas de Brasília, onde chegará nesta quarta-feira, como já o fez à imprensa de Montes Claros (MG). Leonardo foi preso segunda-feira (15) por agentes da 8ª DP na cidade de Montalvânia (MG), a 640km de Brasília, e apontou que Paulo Mota Cardoso, 23, como seu comparsa. Paulo deve ser conduzido a Brasília até o final desta semana. Os policiais também localizaram o joalheiro que comprou as joias subtraídas do local do crime. Ele também confessou a receptação.

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