Do blog do NOBLAT
Deu na Folha de S. Paulo
Por Renata Lo Prete
Por Renata Lo Prete
Até onde devem ir os esforços para cortejar líderes religiosos é questão que divide a campanha de Dilma Rousseff.
Para uma ala, que tem Antonio Palocci como expoente, a candidata corre o risco de se tornar refém dessa agenda e das demandas pontuais de interlocutores.
Pensa da mesma forma a assessora licenciada de Lula, Clara Ant, adversária da ideia de Dilma assinar nova carta voltada ao eleitorado evangélico.
Para outra ala, depois do revés sofrido às vésperas do primeiro turno, é melhor "pecar pelo excesso". Foi o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, com trânsito na Igreja Católica, quem garantiu aos evangélicos que Dilma endossaria o documento.
Em meados de agosto, a campanha petista mandou imprimir o boletim "Ao Povo de Deus", que incluía uma carta na qual a candidata declarava ser do Congresso a prerrogativa de tratar de temas "como aborto, formação familiar e uniões estáveis".
A queda de seis pontos percentuais registrada por Dilma, no novo Datafolha, entre os que dizem não ter religião, reforça o argumento daqueles que, na campanha petista, defendem estar mais do que na hora de virar a página.
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