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"Conspirador" e "gângster" foram alguns dos adjetivos contra presidente da Câmara
Alvo de muitos deputados durante a votação do processode impeachment da presidente Dilma Rousseff neste domingo (17), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai requisitar as gravações dos discursos e enviar uma queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os parlamentares que proferiram xingamentos contra ele no Plenário da Casa.
Durante a sessão, antes mesmo que Cunha autorizasse a abertura da votação, que teve início às 17h deste domingo, deputados estendiam, atrás da Mesa Diretora, uma enorme faixa de "Fora, Cunha!", palavra de ordem que ganhou as ruas nas recentes manifestações contrárias e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma. 
Assessoria de comunicação do presidente da Câmara comunicou sobre queixa-crime no Supremo
Já durante a votação, além de ter sido vaiado algumas vezes, sobretudo quando desceu para se dirigir ao microfone e declarar seu voto, Cunha ouviu por diversas vezes adjetivos como "corrupto", "ladrão", "conspirador" e "gângster".
Nesta segunda-feira (18), o presidente da Câmara esteve no Senado para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o parecer da Câmara sobre a admissibilidade do processo, aprovado por 367 deputados.
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